Gymnasio Paes de Carvalho polnathéa commemorativa da sua fundação e inauguração 1841 - 1910

r - 33 - tcrmi1111ção da cultura natural com aqll( ll as, não menos rnrias e 11inda mais \'ariaveis, qnc en– gendrnm a cul tui·a moral. A -im ao t rium pho ucce ·sivamentc ma io– re que a ciYili. 11~ào alcança obre a· fol'(;as brnta • da iiatureta, co rre pondem outro· ta11tu melhoramento , outra muitas realidade ,·an– t-1josn no domínio da ,·ida humann. Ka pl ena barbari e,o homem é um , er inerme, pas. in1, desa rmadame11te obnox io :f er:e rgim; infe riores do co mo , que o opprimem rrnrn– gadoramente. A nm raio, porém, ela ci ,·ilisnç_ão princiµia a fo%er-se uma entidade forte, 11cti\'a, t' lll rcl nt11n cia vi cto rio a contra tufos os ob i– cc nntura cs. E, por esta fórmn, a11 irnado1JCila ro 11sciencia ele eu vi.lor pessoal, ao me 1110 pa . o que clle actua obre a natureza, dominnndo-a, Yae cgualmente act11ando ob re . i prnpl-'io pelo _ cunobrecimento de ua actividadc e. pirituul, que se clern, prngrc ·i\'arne11tc, :1 e phcrns da mo– ral, elas arte e ela scicncia . l\Jas o valor 110bilitnntc da cultura não re ulta cxc lusi,·au1entc ~a imµortunciu e cel si– tudc dos i11terc. se i11tcllect uaes 9ue flu em de ·ua s cauelaes: deriva tumbem e, tah·er., muito mai., da somma de c~fu ryo com que ellu entra para a formação do caructer humano. Pouco, ou nada, no pensa r de \\'u11dt, va ler ia a conq ui ta int •irn da nat11rcr.a, o, maiores e mui brilhante cffc: ito da cultma, e o. ~c.• u · e plendo re não puzc., em no homem uma améola de superiori– c.1:idc moral. i\ão bastn, para sua exa ltação ás eminenci as da cultura, que: o tente, com rniclu e p•,mpn, a pratica de uma co11fis10ào rclio·io a, nrm que se upplique fen·(• utcmen tc ao aperfei– çoam nto das artes, nem ainda que clcdique um ~rnnd0 e. mero cm e~ tud:1r as cicnc-ia . In,porta– lhc, além di~ ·o, 11i'ío trnru1111t.1r a pratica rcli– gio a em 11m fo i ruali~mo rne ·ha11i co despido da s lur. 0 - de uma c.·oncepção J';l('ional, folho de harmonia nlatin111w11tc :li, convi ·c;ifo · mais in-