MARANHÃO, Haroldo. Flauta de bambu. Rio de Janeiro: MOBRAL, 1982. 64 p.
ENCONT O Rindo alto, reta caminhou na minha direção, parecendo que os olhos convergiam para os meus e parecendo mesmo que ia parar o riso, parar os passos, longamente segurar-me as mãos: como antigamente. Ia eu falar e sorrir no momento em que ela, passando por mim como se nunca me houvesse visto, roçando quase meu ombro, dirigiu-se a alguém às minhas costas, que não cheguei a identificar quem seria, nem isso tem mais qual– quer importância. Realmente. Não tem qualquer importância. 53
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