Femea

OMILAGRE DO RIO Ao Maria Andrade Findo o jantar simples, mas succulen to, esti– ramo-nos nas «preguiçosas)) da varanda que cir– cumctava a casa de moradia. Esta, em cima de gi– ráos altos e possantes á , guiza êlas prehistol'icas habitações lacustres, parecia um er1orme jaboty trepado ém andas ele páo. · De um lado, o fitão escQ.ro da matta borrava a payzagem illuminacla, palliclamente, por um cr0s– cente em cimitarra; do outco, o rio, sereno e macio, sem uma ruga, lembrava larga e scintillante lami– na de TolêLio a embeber-se no peito rijo da terra. E, entre a matta e o rio, o céo e a tel'ra, a benção , religi.osa de uma beatitu_de sem par. . Assim que os cachimbos~ os cigarros pyrilam– param a sua luzinha rubr~, a conversa veio che– gando a pouco e pouco, desenvolvendo assumpws regionaPs ressumantes de uma originalidade es · pecial e saborosa, excellente manjar para a minha curiosidade de néophyto: apanha da castanha, pesca do pirarucú, postura d::is tartarug::is, apro xi mação na friagem, etc, etc ... Depois, como sempre que se fala de um imperio tem se que fazer, forço– samente, referencias ao monarcha, a palestra tocou no Amazonas. E contaram do Grande Gladiadôr, da sua eterna e apocalyptio11 luta com o Nê:;i·o, o Yas: saio rebelde; das dentadas continuas que, na sua fome ou no seu odio ou no f?eu amôr, cm vçl na$ rH.>a~

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0