Femea
PAGINA 9 F ri: M E A perfeitos - as seáras, as flôres e os fructos - em– quanto, cuidadosa, esconde os rehentos feios, des– graciosos, aleij ados- as raízes tor tas e defeituosas? - Sabes corn que se parece aquelle tronco derrubado e ad usto, lá em bai xo, na orl a di reita da matta ? Ao Gulliver adoi~mecido e p eiado pelos Iilipu tianos ugeis e traiçoeiros. Era um jequitibá orgulhoso , colossal, o r ei da fl oresta, o mais perto do céo. E hoj e a que es tá reduzido ? A um cadaver em decomposição, mutil ado, amor talhado · em bolôr, estupidamente identico a todos os ar– .bustos tombados. Azas noivar am·nos seus r amos sempre cheios de pipilos, chilros e trinados . Agora, alii está a va– lhacoutar lacráos, lagar tos e formi gas, -toda uma fa u· n a r as tej ante que o envilece. Símile vege,tal de cer– tos geníos que desfallecem, crepuscúlam e caem ! . . . Na manhã gloriosa, tinha um sabôr exquisito essa philosophi a poetica. Dís$e-lh'o. E já, nos la– bios delle, mordaz, a resposta se prenunciava num sorri so ironico, quando, por traz de nós, um ni· trir r esfolegado fez -nos volta r o r osto. Reconheci, na amazona, a visão do dia da chegada. De per to, per dia o há lo sob renatur al qit e a nimbava naquelle crepusculo, pa ra ganhar uma r ealidade el e belleza mais humana ,mais ter rena, melhor. Era li nda e extranha. Algurn a ·cousa de mystico e sénsual, tal' o seu so1Tiso. E a bocca, os olhos, os seios , os géstos, toda ella em fim, um meio termo entre san t a gothica e hetai ra mod~rna , figura de vitral e commére de cabaret, Santa Oecili a e Frou- Frou D'Anclos. . Apeipu -se e veio para nós, de mãos estendidas, \
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