Femea

_\ J'\l'OKIO-'l'A f MHN.\110 demonstrar a v:ocês a efficacia da minha descaber· ta.. M:as, não ha maneirá ele a encontrar. Os outros auxiliCTram-no n a busca, abrindo · gavêtas e armarias, sacudindo os tapêtes , espian– do por sob os moveis . Debalde! Uma angustia, muito vága ainda, confr ang ia-os . De r epent(;'l, Luiz lembrou : , .. -,Quem sabe se a 11: tia » F austina não a comeu. ao fazei; a arrumação? · . ' . -,-Meu Deus! - di sse Almeida, transtornado - Ser á passivei ·1 · l\Iais calmo que todos, Alfrêclo g ritou: . . - «Tia Faustina ~, «tia Faus tina ~, faça o favô~ d~ chegar até aqui ao Jaboratorio ! Decon eu um, mi1iut0; antes que, precedida pe lo tilinta r das iniprencidive is chaves, a gover- , nanta entrasse na es tancia . - · · -Que é que me querem?-pergunt0u ao~ tres homens. Não r ecebendo resposta, r epetiu: - -Que é' que me q ner em ? Então, Almeida, a vóz ligeiramente trêmula ; decidiu -se : ' · • -O que a senhorá fez de uma ce-rêja que es.:. tava sobre este prato'? . · . - - Uma cel'êja? Orn essa! Não me lembro - dis– se a velha e , depoi s, fazendo esforços para i;ecor– d ar-se :-Ah! Esperem um instante. Uma cêreja, não ' é '? Pul-a en~re as que vos servi, ha pouco; n a sobre-mêsa . . · O mesmo es1ianto tra g ico estrangulou os tres. Suas faces tornatam-so congéstas, salpicadas, aqui e a lli , de p equen as rp.~rnclrns lív idas. A governanta, não, reparando no effeitó da{:!

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