Femea
PAGINA 61 do-os, suavemente, para o laboratorio illuminado pelos jactos fortes das lampadas incandecentes'. -Eh! lá! - fez Alfrêdo ao entrar -- Isto aqui parece mais um boudo.ir que uma sala de ·trabalho Só falta flôres e carmin. -Foi, com certeza, a «tia» Faustina que an– dou por aqui-explicou o dono da casa, o qua,l, erq seguida1 mostrou, pressurôso, o cadaver do mico sacrificad@ na primeira experiencià, emquanto ex· plicava com a sua voz clarn e vibrante : -AQi esta. Algumas gôttas do sôro em um simples fructinho, e a morte vem, inexoravel, em– pós mn coma .rap.ido, pleno de contorções, espas– . mos e s·altos epilepticos. Vocês já viram algue.1-n morrer de «raivaº ? Pois bem! o meu veneno pro· -duz essa mesma morte precedida dos mesmos soffrimentos e da habitual loucura furiosa. -Admiravel!-exclamou Luiz, enthusiasmado. ·-E- quiz saber Alfrêdo-- que tempo medeia entre a absorpção do toxico e o desenlace ? - No organismo inferior de um pequeno ani– mal como este, levará para agir,, a diminuta dóse que hoje empreguei, tres ou quatro horas. No de um ser' humano, dez ou. onze . ~ - Admiravel !-repetiu Luiz. - Vocês irão apreciar melhor com a pratica. E Almeida começou a pro.curar, sobre os mo~ veis, primeiro , depois, já impacieritado, pelas es-' tantes, o pomo empeçonhado pela manhã para a:. S(;lgunda prova. -Que é . .que procuras ? - interpellou-o um dos amigos . -A cerêja enve.nenada que eu destínára ~
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