Femea
PAGINA 46 ANTONIO TAVERNARD tin.r;s e assembléas, ora, nas refrégas contl'a o di-. reito da força, lançando bombas e petardos; des.-, conhecendo que um exei·cito uni ver sal de pygmeus susceptive is de trnnsformarem se 0m g iga n tes Búa e geme ;rn faina fo1·midave l de fazei· t;a [ta r com a ala •:anca da solidariedade culta, a molle gran itica da cordilheira dos preconceitos e desegualdacles sociaes , tl'an sfundindo -a na rasa, nivelada e suave p lnnicie da democracià completa . e p erfeita; con· d e11 ·,naclos a não passarem elo que são: vermes, cousas, poei1·a, nada. · O homem olhou a rua e, vendo a sempre a de semµre - ergástulo de escravos sem Espartaco; Caucaso de Prometheu sem Het·cules, India de pál'ias sem Budha, pal,nares de tran sfogas sem Zubi, Bastilha de oppr~ssos sem Desmoulins, Egy– p to de is raelitas r,em Moysés-féz-lhe uma visagem de p dio, e.olhou o céo. As nu vens descabelladas, feias pardacentas a tropelavam~se chicoteadas pelo látego do vento furioso que as obrigava a suffocar o sol desfa!Jecido, como um bello.ario que incentiva, as hyenas covardes a devorar o leão moribundo . Depois , o vento despencou-se do alto , rnôr· no e zuniclor , revolvendo ondas de pó, pondo phrenesis no foste das a rvores, esbofeteando Os p 3ssantes, annunciando aguaceiro . . . · O' homem deixou a tasca, e, cabislJai xo, va. garôso. anastando a perna empedrada pelo rheu– matismo gottôso, um começo ele ·elephantiase de– forman do-lhe o pé esquerdo. pôz·se a caminho ele casa, isto ó, do inferno prenhe do rang ir de den– tes da esposa ,colerica e. do choramiugar dos filho~ •
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