Femea

j>AGINA 45 F r::M E A r acial, atávico, fim de vida un ico, iniludibriave , ao qual se entregam todos, de geração em gera– ção, acccitando-o como esmagadôra sent ença da fa ta li dade, por elle absorvidos, anniquilados, ani· malisados, mais e mais pela fa lta de instrucção, a bjectados por uma exis tencia em q ue a-embriaguêz n ão é vicio e a prostituição não é immor ali dade ,' uma existencia de cabilda, d6 maloca e de senzala , Õnde ha o eito do.horario, o feitôr do capataz, o ( ba– calháu » da p~nuria; uma exis teuci a ' de v&1·ctadei · rós escravos afr icanós dos quaes herdar am, de· turpando-os, tornando-os inda n~ ais vi$, a côr, os costumes, as tendencias, a re li gião e o tempera· mento- p rê tos opados, indo lentes, fei tichis tas e best.iaes, desvirtuando o negro de a zeviche na mestiçagem maracajá, mascarando o amôr a iner · · eia por ·Um labôr a que só vão esporeados pela fome, disfarçand0 a p aixão a lcoolica pela necessi– dade de abrir o apeti té ou «cortar » r esfriamentos, transvestindo o p agé do passado na benzedeira de agora, transmutando a cr apu la, o meretricio, a devassidão, o incesto a té, em or dem natur al das cousas -gri lhetados, não ás leis, nem á época . nem ao meio, mas a si propri os, á sua ignorar.eia tra nsmittida do pae para o f ilho, agachados á á sombra del eteria do «é costume », qual cogume. los pegajosos e nocivos fl orindo cm paúes sem a ohlorophila vivificante de urna in iciativa, ou de uma esperança siquer; sang ue-sugados. sem um pr otesto, sem uma g re ve, pelo capital; sem pre· sentir que em outros cantos do mundo, membros do prol etari ado, doentes do seu mal, luctam pelo idoal de serem livrer:s ma terialm e-nte, ora concl a– mando theor ias e discurso,;; convicentes nos mee· •

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