Femea
PAGINA 40 AN'fONIO TAVERNARD A janella rehermetisou-se. Ab-riu-se a porta. -Entre! , O meâico a esperava na sala de visitas. - 0. que ha, D . Marianna? -Ah! Düutor ! ... o Carlos, sabe? teve hoie um daquelles ataques violentos (lo coração. Déi– xei-o quasi. sem ar, as unhas 'ar roxeadás. Vá al· livial-o, por tudo que tem de mais sagrado ! ... · Int.!3rrornpeu-a a entrada subita da .esposa do clinico desfeita em pranto, que, abraçando o ma– rido, como para defendei -o de um perigo immi· nente, clamou: - Fica, por amor de mim, por amor do que vae nascer! O medico, entre as duas mulheres, hesitava. No chôro da espôsa, entendia à angustia inno– mina,vel em que a lançaria se fôss e, no olhar da cliente, lia a agonia intraduzível em que a me t'– gulharia se ficasse. -Fica por amôr de Il]Ím,, por ml)or db que vae nascer! - Venha por tudo o que tem de mais sagrado! O arnôr e o devêr. Dizia o amôr :· -Marido, é a tranquillidad e de tua mulher· · zinha que depende de ti. Falava o devêr: - Medico, é a vida de um pae de tres filhos peqmrnos que está nas tuas mãos. · E, naquelle intermin.avel minuto de ti tubeios, a sua batalha intima, animica, culminava, f9iroz., sem trégoas, suprema. . l. . 1 · -Uma bala póde matar-te. · -L..U ma injecção salval·O·á.
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