Femea

., PAGINA 39 FEMEA , ma te! ... Isso não é .nada ... ha de passar, .. Cafma ! . . . E a mulher, rtssustada, não desviava . a vista do ir e vir d0 marido oardiaco que', nesse ,dia, im– pressionado pelos acontecimentos, sen ti'a o cora– ção accelefar se mais e mais, uni comêço de falta de ar na ' garganta, um suor gelado ua-s temperas e as extremiàades algidadas. · · . · --Tem calma, filhinho! ... lsso ha de pas_sar ... · Más, pelo contrario isso não passava, peo- rando, fazendo o homem camba1ear, a bocca abertá,– procurando um ar que fugia, as rúãos nervosas batendo no espaço, agoniadas, querendo agarrar alguma cousa-a vida, talvez-como -as azas de um passà1'0 malferido no vôo. A mulher acudiu, . amparando-o, deitar.ido-o na rêde, abanando-lhe o fronte contranida. Ouviu-o diz ér: · -Mariapna ... um medico ... , pelo amor âe Deus .. . senão, m'orro ... Elia, decidida, apanp.ou nina mantilha e sahiu. Na rua, agora encharcada de tr.evas, um te– môr fel-a· hesitar, porém. Se um tiro a aleançasse? Vacillou ... Mas , o amõr pelo enfermo broquelou~a em heroismo férreo, inabalavel. Poz -se a ·.andar. Na esqui1Ja; uma patrulha dirigiu-lhe pilherias. Não escutou, toda afreiniada ua sua missão. Mas adian:. te, o seu d~do comprimiu o botão electrico 'cta casa do Dr. Alvaro Saes, medico do bairro, um rapaz casado 1Ia pouco, sacerdote da sciencía, ge– nerôso e bom . Uma janella entreabriu-se. ·Pergun· : t~am: • -Que desêja? -Preciso falar UFgentemente com o Dr, AI- · varo.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0