Femea

PÁGINA 194 , ANTONIO TAVERl'iAI\D gu)ho ferido te desprezo. Mas· esq·ueeet -te é inipos– ,sivel, .êxtrn-hunrnno. Purêza Então, porque não me perdoou, porque ,? i\iari a Porque só ha \lm arnôr q~rn perdôa: - o de IPãe. Para esta o ·filho é sempre bom, sempre puro, >Sempre justo: Quando todos o abandonam e mal– tratam, ella se sente feliz em buscar o coitad.o e alental-o. :-As mães são como as aves que, avistançlo o filhote iinplums cahido na estrada, levam-no par~ o velho ninho sempre môrno, bom e amigo. · Purêza (acariciando-lhe o ' rôsto enrugado) ' A mami'í.2 é tão bondosa, e dei-lhe tão ·grand~ desgôsto !. . . · Maria O nJeu desgôsto desapparece ante o teu. Nã.Ql tenho direito de chorar porque ha lagrimas a en· xugar nos teus. olhos. Purêza O que devo praticar para auferir um poueo de ,socêgo e paz, já quo a felicidade .é ina.ttingivel? Maria Arrependere~-te- do fundo do coração, e car– pires, resignada as saudades do tempo ditôso, com ,~s f>upiHab da fé pregadas no Onrnipotente. mancha do passaJo laval-a ás eom o pranto do presente. E, depois... tens teu fill~o e tµa mãe. ]S"ós ambos havemos de· conseguir para 1i, no ~s– molario do futuro, migalhas de ventura. Purêza (torcendo a$ mãos) Esta creança será o meu remorso vivo, o aria1· \

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