Femea
PAGINA 193 FE.MEA pêro que augmentou, augmentou até que, não con– seguindo mais supportal-o,. confessei tudo ao meu marido. · Maria (ansiosa) E elle o que fez ? Purêza . Não se descreve o delirio do seu furôr. Estran– gulava-me se os meus sogros n,ão acudissem. Em seguida, acalmou-se , e, rom a s,erenidade dos jui– zes inflevixeis, expulsou-me . .~Eu era lama. Que fosse para a rila, para a sargêta ! ~ (Suffoca-a uma agonia, impedindo-a de proseguir). . . Maria (beijando-lhe a testa livtda) Purêza, nem tudo está peqJido. Prevaricaste, é.certo. Mas resta-te o teu fiiho. Não te recrimino, nem condemno porque sou túa mãe. E as mãés são sempre mais mães quando os filhos são mais desgraçados. Lembra-te que és infeliz por tuas proprias mãos. Entretanto, . o t_eu marido, tão in– nocente, não merecia o soffrimento que o tortura hoje. Purêza .. Não, mamãe! Elle não soffre porque 'não me ama.. Olvidou~me. Justiça divina! Maria Como te enganas, minha ·Iouca ! Purêza Se me amasse, não me teria enexotado como ~ um.cão. . . Maria Foi cruel em expulsando-te, é certo. Porém, talvez nã~ saibas , que, ao fazei o, expulsava, tam· bem, ,o seu sonho, a sua felicidade. Julgas que te -~sqµ~ceu.? N_ã.o ! Talvez te. odeie, tal vez o seu or·
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