Femea
r b direito de desvendar-te essn monstruosidade. No entanto ... (Deixando-se assoberbar pela magoa} Todos n:ie escorraçaram ... meu marido expulsou– me para não me matar. .. Lembrei me, então, de ti. Pensei q,ie, ao menos, a minha m.ãe teria pena de mim (Tragicamente) Mas não! O meu crime é tão horrorôso que inspira repugnancia até á minha mãe. Só hn um rrnnedio: - a morte! (Apanha a capa, e caminha para a sahida) Adeus, mamãe! Maria ( ergue-se do seu êxtase do– dolorôso e abrindo-lhe os bra– ços, sublimelite mãe) Fica minha filha, fica! Eu te perdôo. Purêza (atirando-se no seu seio, soluçando) l\lamãe, mamãezinha! ... Maria (arrastando a para o sofá . . onde se sentam juntinhas). Minha pobre Purêza ! Eu não devia ter-me se· parado de ti, egoista no meu commodismo e no meu apêgo a esta casa. Estava na obrigaç,ão de saber qual o mundo peccaminôso e perverso que aguardava a tua inex'pet;iencia. Fui a culpada. Quando mais necessitavas dos meus conselhos, afastei -me de ti. Pobre jurity, os abutres eram tantos! ... Purêza N~o, minha bôa, minha santa mãe. SoQ des– graçada unicamente por minha culpa. Não possuia eu o carinho amorôso do meu marido, os desvel– los dos seus paes, o . paraizo de um lar'? O que almejava mais'? Isso: a minha abjecção execn\V!:\L Maria ( tentando minorar-lhe a exaltação)
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