Femea

PAGINA 188 . AN'l'ONIO TAVERNARD (Em vó2 comicamente autoritaría). E., agora, Sra. D. Purêza , faça o favôr de vir mudar de roupa 'ernquanto preparo seu quarto (Dtrige-se para a ...JJOrta do fundo). Purêza (numa energia decidida) Mamãe! Maria (voltando-se) , ,,, Chamaste-me? Purêza · Chamei, sim! Tenho uma cousa muito impor– tante a dizer -te. Maria (chegando se-lhe) Fala! Mas seria melhor que mudasse a roupa primeirctmeute. (Apalpando-lhe as costas). Es tá suada. PO'des apanhar algutn resfriamento ... Oon - tas depois ... Purêza (inaóalavel) Não, Mamãe! O que tenho a dizer te é impro-– rogavel. Eu ... eu ... (Titubeia, fraquêja, e, dos seus olhos, as lagrimas recomeçam a cahir) . . IHaría ( enlaçando-a, . sorridente) Sua rnaluquinha ! Pensavas ser uma surprêza. pensavas? ·Ingenua ! (Mostrando-lhe as costuras) Olha'. Q.uasi prornpto, o enxoval. Oom1~rehendo, agora, o porque do teu nervosismo, a cousa ur – gente que tinhas a revelar-me. E ell que cheguei a pensar serem as tuas lagrimas .alguma tl'i'stêza ou contrariedade. Purêza (enleíada) . E', mamãe. Estou gravida. Mas ... Maria Mas tinhas vergonh~ de confessal-o á tua mãe. (Senta-se no sofá e attrahe a filha para o regaço) Vaes ser mãe, vaes gosar a maíor felicidad~ das

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