Femea

PAGINA 187 FEM:EA · Tambem foi porisso que cedi. Eu sabia que a 1~1inha caçula ia ser feliz, inuito feliz. Purêza (com amargura que a ou· tra não oresente). Sim, muito feliz ... (fica pensatina como quem vacilla deante de um gesto terrivel e rzecessario, de· pois, resoluta)Mamãe ! · Maria (que estbera mechendo n'o oratorio, torna para junto dPl lc com um embrul!zozinho na mão) . Pmêza, sabes o que isto é? Botões da tt-ía gti– nalda de casamento. Guardei-os juntos de Noss:i Senhora. (Remirando a filha com orgulho). Esta · vas tão bonita naquelle dia!. .. O bom vigario disse ·mmca te1· visto outra noiva tão linda e tão pur:1. Purêza. (Senta se ao lado de/la e toma·lhe as mãos). O teu noivo tarnbrrn1 era um bello rapa– gão. Formavam ambos prirnorôso par. O Menino Jesus não podia deixar ele abençoai-os. (!nterrom· pe-se, assustada, vendo Purêza romper em soluços) Purêza, minha filha, o que tens ? E' alguma dôr? Dize, filhi11ha ! Purêza (enxugando as lagrimas). Nada, mamãe, nada. Não te assustes. Nêrvos ... nêrvos ... Sou muito tôla em consumil-te. Maria (mais socegadu, afagando os cabellos da filha). ,fá sei, já sei. Sai,;.dades do maridinho. Sua in– grnta ! Não ostás dous dias separada do querido, ê já chorando. Aposto que, nestes dous annos, ner:– hum?- saudade da velha Maria, heiu? Vamos! Não · q~1ero ~prni.s pranto . ness_es lindos . olhos, ouviu?

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