Femea

PAGINA 167 FEMEA ' Vozeio proximo separou-os. A mulher er– guep ·se, precipite, e fugiu. O homem ficou deitado de costa. Um gôsto de- sangue amarou lhe o pala– dar. Rubra golphada conspurcou a praia . Intei– riçou·o enorme enfraquecimento. Olhou o céo. Lá em cima, parecia-lhe que as estrêllas, despegadas da crosta escura de firmamento, corriam por este, doudas. baralhando-se em redemoinhos, revolu– teavam como assanhadas vêspas de prata ao in– cendiar-se o panal, como uma choréa de bailarirlas hystericas, rabeavam em meia-luas inrythmicas, iam, vinham, formavam círculos, cones, pyramicles· eEpiraes, toda uma geometria linear de pezadêho. . De repente, começaram a coordenar-se. Tece– ram, primeiro, complicado arabêsco, depois, uma ~erie de hyerogliphos indecifraveis, em seguida, letras comprehencives, palavras, phrases, por fim, phrases coruscantes, da ígnea bellêza pavorosa das Mene. Tekel. Peres. babylonicas. E Almo, crucificado na areia, a bocca sangre- j ando ainda, poude lêr : , tE despenca e róla e tomba e cahe. Onde? Na acção concréta que produz os grandes heroes, os grandes santos e os grandes criminosos.» (Fragmento de 'i'Omance)

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