Femea
• PAGINA 162 ANTO:'.IIIO TAVERNARD lhe enxertára a crença de proeeder legitimamente em exigindo a presença de Alba L eida naquelle recan'to êrmo para o restitúo das c1: ·t as. Mas, agora que a injecçâo de orphina e a brisa gelada lhe haviam devolvido .n pouco da antiga individualidade, elle media ,ue de ridí- culo borrejára o seu acto . Sim, só l · ogral agi- ria dessa forma. Que direito o assi'- im tão in- solita pretenção ? Que d~sêjo ref . ·fo no sub- consciente automatisára o áquelle p ? Alba Lucia nada mais tinha co Je que, por sua vêz, não a queria já. De um lr um esque- cimento; do outro, uma .renuncia. P ( · ~o, porque não lhe entregára os trapos de pa [ i vista dos demais, sem mysterios nem segrêd luz meri– dia-na do bom sol? Porque a a · 1 1'11 ra áquelle 1·endez-vous suspeito, sem testemt 111 1,.. , sob o re– buço das trevas? Alguma esperan,·1 ain da? Não, sabia-o bem, terrivelmente bem. E 1' ~1,1, po rque? Não o sabia. Quapdo um homem ignora po1 q UP age, esse homem se abeira da loucura . Esse homem é o jo– guête de predestinações tre_mendas. E sse homem de– sencilhado da sua consciencia deshmna11 isa-se, in· tegra-se na ordem da -avalanche a lpina ; da tromba oceanica, da metralha férrea. Não se p er tence; c:lo– minam-no. Rão vae; arrojam-no. Não s abe o que alveja; precipita-se. E despenca e r óla e tomba a cahe. _Onde? Na acção concréta que produ z os g'ran– des heróes, os grandes santos e os g ra ndes crimi– nosos. Tomou-o o mais panico e irremediavel dos mêdoc;,- o de si proprio. Ao perseguido pôr avan– tésmas demoníacos ou facínoras rancorosos,resta a
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