Femea

A VERTIGEM ilo meu tio Leovegildo Tavernard Almo sentia se infinitamente pequeno dentro da noite de explendôr soberano. Era um grão de poeira, um átomo que os vortilhões da paixão ar· remessavam e a que esmagava, pelo simples víslum.· bre da sua graudêza, esse mundo de untídades criadas pela fôrça primaria que os homens expli– cam á sua maneira tacanha como a radicula do capim definindo a estructura do roble . A pletbora dos 'sentimentos exacerbados é um vortice que nos alçaprema a alturas inconcebíveis, que nos enthrona num pincaro de espumas o qual, ao menor sacolêj o de uma introspecção a frio, se esborôa e vaporisa atirando-nos em incalculaveis ·profundidades onde nunca descemos. E, como\ !a· bimos de muito alto, ficamos abaixo demais, abai– xo de tudo, abaixo de nós mesmos. Eis o que dava com o poeta _desgraçado. Im– pulsionado sabe-se lá porque motrizes ignôtas, consentira no desbordo de todas as emoções que, por educação, progenie, índole e nevrose, se aca– salavam nos reconditos do seu eu. Vivia, ha dias, a vida de um somnambulo bêbedo. Executava seip. conceber. Pensava por irreflexões. Transhumani– sára-se noutro. E a sua nersonalidade normal aco· corava se, rastejava, ctêsapparecia ante a que se pospuzéra, despotica e irresistível. Esta fôra que

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