Femea
!'AGINA 1B ANTO~IO TAVERNARD -Depois embarcarás pãra· a capitàl. -Sim, amôr ! -E serás a mais amada das mulheres ! -E tu, o mais feliz dos homens ! Calámo-nos. M;as, fogo, o silencio -consequente se ·encheu com o· grito . de desêjo que· as rninhaR _pupi !J.as ouviram as della soltarem, pedindo, im-. plorando um beijo. · ' Nossos rôstos achegaram se mais. E beija– mo nos com um beijo ém que houve muitos beijos. Primeiro, a caricia subtil de labios medrosos que apenas se roçagam-ósculo espiritual de sêres es– g11ecidos de tudo. Depois, um apêrto mais forte ... uma ·syncope dos sentidos concentrados nesse con– tacto supremo ... um rangir de dentes voluptuo– so... uma ansia de apagar o beijo do outro e im-· prirriir, indelevel, o stygma do meu,.. uma reci– proca absorpção de essenci,as vitaes . . . uma mu– tua transfusão de almas . . . e um espasmo. Beijo-dentada e beijo communhão. Infame e sublime. . · Nelle, mais do que nunca, fomos eu, homem e deus, ella, deusa e mulher. Na tarde do dia seguinte, assisti, por traz de um reposteiro adamascado da «Villa Alegre»,. aca· rinbando o aço da minha <,Colt, » a scena do rom– pimento. Flavia, em phrases curtas, expôz a sua vontade num minuto, occultando motivos, «queren– do acabar porque queria». De pé, . distendendo a sua alta estatul'a, Elmano ouvia-a sem tentar uma interrupção, acamando, automaticamente, os cabellos ane)ados, como se aquillo não lhe disses– se r~speito. Do meu observatorio, porerp. via-lhe
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