Femea

PAGllU J:fü ANTO;-;10 TAVEHi.'.A.l-tD tro cantos do apos1rnto, ullulando uma cantilena em· ú-ú ú-ú. - Findára. Pago .o trabalho, s3himos do casebre lugubre, eu vagamente apprehensivo, o Olaudio rindo a bom rir daquelle ritual grosseiro e grotêsco pelo qual estava condemnado. Quado chagamos no largo de S. Braz, ama– úhecia. -O Claudio está-,: -Está, sim, senhô1·, mas, doente. -Hein? Doente? -Sim, senhôr. Chegou, hoje, ás 6 da manhã, tomou o banho e o café, apanhou os jornaes e dei– tou-se, gritando-me que o acordasse ás 10. Quando fui fazel-o, encontrei-o torcido na cama, rôxo, a bôcca virada para uma banda, os olhos vidrados. O doutôr diagnosticu hemiplegia, e que, se esca- 1:iar, ha de ficar irremediavelmente paralytico. · Immenso espanto garroteou-me a garganta de o·nde, repellidàs, as palavras subiram-me para o cerebro, des,,mgonçadas, a principio, nui.n ataranta– mento, ordenando-se, depoig, a pouco e pouco, para formar a. pergunta atroz, suprema, inespostavel, a mesma pergunta que li e lerei sempre nos olhos embrutecidos do meu amigo inutilisado para a vi- . da inteira : · --Por acaHo ou _pot' mandinga ?

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