Femea
f'.AGINA 135 FEMEA nilada, grotêsca como capitel de uma columna de carne daquellas. . Tirou da bôcca a bastilha nêgra do -taquary, metteu-a na do feiticeiro, agachou-se junto ao fo. gareiro, accendeu o, levou-o para baixo da rêde e se foi, em silencio, como entrára. «Mestre» Thomaz, durante alguns in.stantes, estatificado na mesma posiçilo, pilou, pitou . .. Depois, ergueu-se, abriu a arca, remexeu uns segundos no seu bôjo de onde extrahiu minusculo embrulho de papel amarello, tornou para ju-nto da mesa e ordenou ao Claudio : -Escreva neste papé ·o nomi da pessoa pra que vae a cousa feita ! O meu amigo tirou a fonte, i·abiscou algum~s letras e deu-m'as para ler. Era o seu o nome es.. cripto. Mirei-o severamente, desapj)rovando a bl'in· cadeira. Sorriu. galhofeiro, descúidado, como quem diz : « Tudo isto não tem a-minima irn portancia ». . Entreguei-o ao cabôclo que, sem ler, pediu ainda : , - Agora, quero uma cousa que seje da tá pessoa. Claudio deu-lhe o lenço. Então, no silencio recem-feito, levemente jn· terrompido pelo chovisco encharcando o palhiço e por um murmurio de rezas do curandeiro, esta atirou o embrulhinho e o lenço para dentro dg fogareiro 'de onde se evolou ligeira fumarada plum· bea logo espalhada por dous sôpros violentos· do «mestre» Thomaz. Assi~n que o fôgo se extingui 11, esté apanhou um torrêsmo de cinza esbranquiçada no concavo da mão, e mandou que o Claudio cus– piss·e sobre el!e. Obedecido, espalhou-o pelos qua-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0