Femea

PAGU-.A 133. FEilBA -Boa noite a todos. Uns <<noite)) mastigados, · incomprehensiveis fo ram a resposta . O Claudio inquiriu : -Mestre Thomaz está livre '? Alguem retorquiu no laconi smo habitual dos negros. -Tá, siô ! -Alli ?-·fez o meu ami go, apon tando para uma portinha, no fundo da sala, entl' e palmas de assahy e oleographias desbotadas. -Sim, siô ! Empurramol-a . Cedeu facilmeute, maeia , nLuna docilidade de cobra que deslisa. Penetramos num quartinho menor que o pr ecedente, de fecto baixo de onde se penduravam molhos seccos de hervas, leias de aranha, taticumans e pelles de · giboia, mobilado por uma mêsa sordida, irnpregnadá de pitiú, alguns tamborê tes , um pote de barro vermêlho, um bahú antigo, colonial, tanxeado de cabeças de pregos formando arabêscos complica– dos de qualquer data ou nome, um fogareiro e, a uni canto , as varandas lambendo o sólo, uma rêde branca em que, sentado sobre a perna esquerda recurva, a outra impulsionando a maqueira, as ty– picas feições inexpressivas do cabôclo paraoara, nariz chato de ventas abertas, facies alargados com protuberancias carnosas, bigóde mongolico dei~anclo pender longos fios escassos pelo canto da bôcca triangular, o beiço inferiôr empurrando o superiôr para cima, se via um homem. Era elle. o mestre Thomaz, cueancleirn endeusado pela im· . becil credulidade da plebe , apontado i.nfallivel fa. zedôr cte feitiços, autô r de incriveis encanta men- •

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