Femea

PAGINi 120 ANTONIO TAVERNARD . ' animico da bêsta em que se tornam pela existencia. · Ella foi que lhes pôz na mão o copo vergonhô- so, a g·azúa ratoneira e . o punhal homiciçla. ' E1la.. foi que enfurnou·os nos ergastulos, al– çou-os ao cadafalso, atou os ao pelourii1ho, jun– giu·os ao pôtl'O, chuml?OU os á galé 1 estygmati– sou·os com a flôr de Lys infamante. Elia, principalmente ella_ E tu, louco, e tu, seu vil sacerdote e apostolo vil, não reparando no que tens sido-escravo ir– remissivel sempre ao alcance do ferreo látego do desprêzo collectivo--algemado por brutal egoismo és quem qu,er augmentar a horda dos degenerados com a juntada do teu filho?! ... Reflexiona sobre da tua falta e recúa! Seuão, e!la esmagar-te-á. · Põe, na mão do teu filho, o archote de uma car· , tilha! . Presentêa-o com as vinte e cinco ,gemmas elo abecedario! Offerenda-lhe um livro-a unica lampada de Aladin! Transfornrn o de rebutalho em deidade, de 1, bugalháo e:n diamánte, de gangrena em aurora, de cogumelló em , carvalho, de lura em cathedral, de ver-mina 'cm estrêlla, ·de mendigo em nababo, de transfuga em senhôr ! O basico preceito c,C1·escei e multiplicai vos! >> não significa, apenas, a reproducção animal. Não! Dogmatisa, ordena, exige lambem o accrescimo das perfeições espirituaes 11a especie, porqúe a vida não passa de uma escada immensa , sen1 degráos, graçâs á qual a humanidade pode chegar até Déus. E, a esta, cumpre copstruir os degráos faltosos . .

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