Femea
l>A!'!"INA 110 ANTON~D 'f.AVERNARD - -Inda está vivo-exclamou uma praça, e des· C(')ll,rqu &f'i varandas sujas que, .entretraçando-se, encobriam o contheúdo . . Q ·escrivão debruçou-se, informando, a vóz, a · principio, no diapasão habitual, depois, deforma- da, irreconhecivel : , . ,. · --São dous ·corpos / D.e . homem e de mulher. Ello rstá môrto. El!a .. , - ahi foi que a voz lhe sahiu embargada de pavôr-Ella . . . ah L que cou· sa horrível! .. . '> O Cyrillo e11trou entre do.us ·milicianos. Na' physioúomia, a mesma calma de sempre, a mes- . ma insensibilidade de estatua ou de monstro. · Era um monstro, sim! Um monstro que fazia, com quf:l o .escrivão tremesse. involuntariamente,. e eu acaric'iasse, por precaHção, o ç1ço da min_ha mausel' escondida entre dous autos volumosos ., -:Seu nome? .-Cyrillo tives. · -Estado civil? -Solteiro. -Profi.s.são? -Carapina. - Idade ? --Trinta e dous annos• . - Filiação? ". -Engeitado. . . - Pode chr o seu depoimento! · O assç1ssino corneçou a falar . Historia .ban al; · a sua. Pobre, vi vendo do trabalho pouco rendôso, «mettera-1>e,,, ha oito mezes, com a Felicia . ca fusa engommadeira e trabalhadôra como que ! À' principio, o que"o prendêra a ella.fôra, apenas;
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