PARÁ. Presidente da Província (1858-1859: Monoel de Frias e Vasconcellos. Falla dirigida a Assembléa Legislativa da Provincia do Pará na segunda sessão da XI legislatura: pelo Exmº. Sr. Tenente-coronel Manoel de Frias e Vasconcellos presidente da mesma Provincia em 1 de outubro de 1859. Pará: Typ. Commercial de A.J.R. Guimarães, 1859. 74 p.
~ " ·,..,/ ·- Qra,:,sendoJJua·sj necessario.:1úiste~a®iY::_não chamar mais- Guardas Na• cionaes.á serviço de destacamento em _cüns~uenc:ia da destruição das planta• ções e, dq gado, ·causada pela ~prodigtQsa enche te ·do A.masonas, a fim de que,:, os cidadãos qual~ficados na dita Guªrda, e · que tem plantações a fa~er, pOS$ão ~ de alguma: maneira remediar ,os .males da inundação, em re• ~ç,ão it i,uas· pessoas - e familias • e,. á seus conéidadãos, veremo$ que .· toda a força disponível fieará redusída ao indispensavel apenas para o serviço da guarnição .da Capital, das fortalezas e dos presidio$.: ~ Vejo no ralatorio da Presidencía da Província de Mmas Geraes, gue. n'aquella .Provii;icia, que é central, agrícola, e onde, por assim diser, todQs tem alguma cousa de seu, ha urna força effectiva dé 1:235 praçé!s para • o serviço ordinario,~J! note-se. que, apesar d'es~e grande numero em relação ao desta Provi_ncia, . a respectiva Presidencia não só tein re.cJamado . do ~Governo Imp.erial }fnaJor força de .linha, por julgar • insufficiente. aquelle n.º dé praças, mas até tomou a d~liberação de cre:ir efu cada Murocipio uma guarda pa:i:a seu ·serviço municipal, o que já poz em exeéução .em~ variQs Jogares. , Peço-vos qu~ tomeis a respeito ' deliberação) conforme é de esperar do pela Província. do que acabo ' de e.xpender uma :inte_ressc que _sempre teQ.des .tido · ARSENA.ES. DE MARINH\. :· Esw ·e-stabelécimento naval ~em presta~o muitos serviços utêis, e mais importante~· pJes.taria si se achasse colloc?:.-do· J10 pé á que um concurso de circumstancias felizes o destina. _ i '.Apenas fundádo em 1761, no logàr occupado pelo Hospicio de S. Boaven• tura, tomou.. log gigantescas p1;oporçõe.s; suas oflicina_s e serviço forão · r_eguladas· por Carta Regia de 1771, com 31 officiaes de calafates, 21. de pofieiros, 13 de~ ferreiros, 124 carpinteiros · de machado, 1O serradorês, 6 tanoeiros; 5O-serventes, 1 patrão e 20 marinheiros de difforsi tes classes. · A.lBm ~da náo Belem e da.Fragata Perola, con.stru10-s€ n'este_Arsenal ·a Fragata Leopoldina; lanç~dª -ªº JUªr em 1822, a qual depois tomo_u · o .nom~ e.dê~ -I11iperãtri.z-, e sérvio gloriosamente no 1.Õ da Prata, Qnde sustentou, .e re– pellio :victorio:sarnente a abordagem de 1 i navios da ·esquadra 1mm1ga. ~- ç 0 Arsenal d.e. Marinha do Pará foi fundado para ser o primeiro, e o . mais importante ·estabelecimento- d'este genero no Imperio: para isso não lpe· 1 f~ltão propor.ções; mas a carencia de operarios ~ fe~ definhar, e s~a décàden-· eia · chegp.u à tal ponto que a Fragata Gua1ara) bastante adiantada em construcção, .te~ de ·ser desmanchada 1 · . ·. . Felizmente o Arsen.Ç1l d.e Marinha vae-se . erguendo do estado maras– matico em que .jazêo por longo J emp:.Q; o Governo Imperial o va.e .dotando- com verbas animadoras, muitos operarios já vã,o apparecendo, que ali se for• mão para servirem nos estaleiros pàrticulare~, que ~emos ergqerem-se em va- i:ios pontos do litDraL ~ ~ - ' · Este _melhoramento é devido mbem ao z,elo, actividade e preseverança . · dos dignos officiaes que tem esta:ao Urente do ~stabeleeimento~ O~ ultimo ' '
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