PARÁ. Presidente da Província (1858-1859: Monoel de Frias e Vasconcellos. Falla dirigida a Assembléa Legislativa da Provincia do Pará na segunda sessão da XI legislatura: pelo Exmº. Sr. Tenente-coronel Manoel de Frias e Vasconcellos presidente da mesma Provincia em 1 de outubro de 1859. Pará: Typ. Commercial de A.J.R. Guimarães, 1859. 74 p.
y~ . -4-• ' .....,_.... . ' í\inda não foi possivel exp.edir-sa -0 regulamento para o Hosl)ital . dos .Lãzaros em. cumprim_ento, do· disposto no ·artigo ' 13 da Lei nº 3i2 de 24 · de Abril do ~anno passado, e continua a ser .administra- do pela S?'nta Caza, mas correndo as despezas por cont~ do T~e,zouro · ' Provinçial. • , -· · · _· , - _,_ _~ · -~; ' No relatorio, que · vos sérá~-presente do seu intelligente protê~ot, .a~ha: veis · minuciosas info,rmações sobre a Santa Casá da Mizericordia . ...: :~ ~ .:..::: "' "".:~ . ' ""' ; - . .o 'Hosffeital Militar, sery-ido poi: lfabeis facúltatfvos, : so};> a direcção de UII) . cirurgião.:tam c,frcuniêpectoõéoi;no zeloso'.;_té~ obtido varios melhoramentos ~em– .•_' pr~ iéclamados conrlouvav~l inje-resse"e insisfencia por esses. lI!edicos, ap0iados · efficazmente--: pe1o mui digtj.o ,. comrr'lahdãnte das Xrmas. · ' , "" ,· . OQoverno I~p_eriaJjá''âpprov~u e nían_dop executar ó plano que submetti– á suã éon~idera~~o, ·para, a-co_ristrucção de ·um caes, ou muro .de_ apoie cfo Jad_o,, cl.o-rio, -não~só ' fJara tornar: mais seguro aquelle edificio, cõmó parà·augmentar: o espaço no gàteo interior.- pára o, exercício hygi_enico dos convallescentes, e -sel _– possivel"e ecémomicá ' constru'bção de v-arios accessorios de q_ue o m·esmo Hos- . _piJal precisa, como enferma.riª para officjáes, .gabinete para operações e~c. -_ . ·. Eu desejari.a mesqio ~·-qu~~_se _des-tinasse ·uma ~pequena enfePma:i:ia re~ serva1fa para :_os rnori~llrido-s, a fim de afastar das vistas do·s óutros...;.âoeil– tes o e.xpectaçulo tristissimo 'dàs ágonias extremàs de seus•'iimiãos ; â'arfuas.- A morte , no leito da dói' produz -sensações qiui _diversas ""p'aqúella~ que o .soldãdo experimenta ng campo de batalha,. quando vê o·seu com- . , panheiro"· cahir traspassàdo -por uína ·balla: ahi o desejo ,.d~ 2vingança ex– cita a7~coT~gem,· não @, lastima a morte do càmpanh~iro, quer-se . 1la§_:– tigar a audacia dé quem . dispàrou .c~ntra elle o tiro certeiro,; no h9spital porém, a ·s~ena" hê ijivf)rsa, - oú_tras as sensações; aqiri.,reflecte-se; e o sol– dado,, -conlíecerido ·a realidade da vida, phantazia que ~breve •sua molesti:t o levará ao rriesmó· extremo. ·.. Os nossos marinheiros tamrrem achão dentro do Pará um leitó, medicos e: auxílios para o seu trata'inen r– midades; o edificio, porem, destinado para hospital n~9 .,;eup~, a meu r, todas· às cQndições hygienicas precisas: além çle extréi;nami nte · baixo, é umido ê frio: Felizmente a habilidade e o zello dos ·distinctos medicos que dirigem, ali o tratamento.. dos 'doentes, sem rê: effitazmentê ;mxilia– ~os ~ pelo~ · c!i,~f,~s~faguelle- êstélb~lec~!Jlento,- -s. <,odo os-mconvementes 10 0:ff .. 'O'.:. -.. ,j- .... suàs mãos, minorão_sob~ ~u~-e
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