PARÁ. Presidente da Província (1858-1859: Monoel de Frias e Vasconcellos. Falla dirigida a Assembléa Legislativa da Provincia do Pará na segunda sessão da XI legislatura: pelo Exmº. Sr. Tenente-coronel Manoel de Frias e Vasconcellos presidente da mesma Provincia em 1 de outubro de 1859. Pará: Typ. Commercial de A.J.R. Guimarães, 1859. 74 p.

' ' t :, RELATORÍO. - DE • BOIAS' E "'PH·AROLE'l'ES Nô-.AMA:SONAS, Tendo ·o Governo Imperial aceitado a: ptoposta que lhe -fez ·o .Barão de Mauá de mandar construir, e collocar ·as boias e phàroletes .de que trata a condição 20.ª do contracto de iO de Outubro de- i·857/segun- do o· plano e informações apresentadas pelo Capitão Tenente Francisco Parahibuna ·dos Reis, em 22 de Fever~iro de 1856, deo-se começo aos • trab~lhos sob a superintendencia do mesmo Capitão Tenente, e fiscalisação do Inspector do Arsenal de Marinha d'esta Provincia. · Na ponta do Goiabal, nas ilbas 'Jutahy, e do Mariano no Guajará; e no Panacuéra estão já construidas as competentes casas, e levantadas as columna'S de ~erro para receberem os aparelhos de luz, . que se en– commendárão para França, e consta terem já chegado a este porto. Os .terrenos para à, con§trnG,ção_d:aquellas casas forão gratuitamen– te cedidos or seus respectivos · proprietarios, os quaes não só fizerão is:sm~ ,.__como ·au;xiliá:rão efficazmente ·os trabalhos com 1> conh:ecimen_to_pra:– tico que tinhão dos logares, e a esses m·esmos ci:dadãos, João Cóutinho ' de Almeida, Manôel Tlíeodoro Diniz, Manoel · Francisco E,stcves e Feli- . cio Beni'cio de Olive· a Pantoja, achão-se entregues as chaves d''àqüeIIas ca– sas, contendo cada uma . em · deposito 50 alqueires t1e cal e 200 tijo- los de alvenaria, par~ os emboçns e ·reboqu8S, que ainda não forão fei- to~ por causa da estação, $Oh cujo rigor se tornaria esse serviço muito dispendioso. . . . Pende de decisão final do Governo Imperial solução definitiva sobre as duvidas f!Ue á construcção do pharolete na ilha da Cutujuba oppoz o seo proprietario, sob pretexto de que tinha ali de- fundar nina· éolpnia àgri- cola. · , :: -~ Ü pharolcte ·que foi construido na ilha do Mariano na ·qoca do rio Guajará, devia sel-o pa ilha das Araras, a trez milhas d'aqµelle logar; mas sendo o terreno d'esta ilh:1. muito alagado, e um l'erdadeiro · tremedal, tornóu-se isso inconveniente, não o havendo na, escollia d'aquelle outro ponto para o .mesmo fim. · As boias ainda não forão eollocadas; a do Amasonas . só o deve ser na força da vasante, isto é, . nas marés de Outubro ou Novembro; · e. ·quanto ·ás 'outras -.ainda não ·f9i possivel obter nos mercados -d' esta Ca~ p1tal, do Maranhão e de Pernambuco -mais de 45 braças de corrente de uma pollégada, quantidaêle insufficiente para as ditas boias:•: poP- isso vae•se remetter a competente encomenda para a Europa. A despesa provavel com este importantissimo mellforamento é or– çada em 25:572$169 e está autorisado o competente cre-tli10; 'mas por conta d'elle tem-se pago já pelo Thezouro Geral 23:403$829 réis, tor– nando-se ainda precisa a quantia de 1.5:448$907 réis para a conclusão das obras, conforme o parecer do mesmo Official. . O estabelecimento d'esses ·pharóes não só é util a navegação, pres– . tando;lhe serviço imm.êâiato, cómo trará outras vãntagens, .estabelecen– do. n'aquelles logar~s outros tant0s portos,,de .escala. e de commarcio, e nuclêos de populçição. - · .. . ~ _ .,· . - . . _Ao mesmo Capitão Tenente Parahibuna .incumbi . de -organisar o plano e orçamento pa_pi, a· collocação _de .uma barca~. pharol ê"'dãs· res- 7

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