PARÁ. Presidente da Província (1858-1859: Monoel de Frias e Vasconcellos. Falla dirigida a Assembléa Legislativa da Provincia do Pará na segunda sessão da XI legislatura: pelo Exmº. Sr. Tenente-coronel Manoel de Frias e Vasconcellos presidente da mesma Provincia em 1 de outubro de 1859. Pará: Typ. Commercial de A.J.R. Guimarães, 1859. 74 p.

nEIJATOPJO; ~ Da estrada que s~ abrio~de Macapá ã Golonia ae Pe_dro 2.º ffO Aragua'i:y, e que custou a Província 6:000$, não ha vestigio algum, nem se sabe já por onde passava! · . , · ~ , · . • Estão em completa ruina e perigosas 2 pontes de páo, corridas sobre o Iga- rapé que separa o terreno da Praça. do ·da cidade. . , Convem. muito cortar-quanto antes as aguas do Igarap~ Pacoval a fim de que os Pyris, ou lagos 'annexos, desaguem no Igarapé da Companhia 1 que ~as– sa em frente da cidade: · . · . . Esta obra d,9-rá abrigo ás embarcações dos lavr~dores e negociantes d9' lo- gar e da vísirthança. · . · .. ' São pfecisas 2. pontes à.e madeira real; 1 na tr,avessia do Valverde~ outrà na da Vigia, ambas no Igarapé da C9mpanhia, para servirem ao desembarque d?s ge!}e,ros de commetcio, qu~ çôrrém ris·~o no estado ·presente do ' porto da, , cidade. ,.. . A" bem da sa bridade publica é necessario abrir já, e quanto antes, uma valla de 250 braças, ·ao norte tlà cidade, -principiando no Igarapé da Compa.: nhiél, e ~cabando :no p,antano q\le fica mais para opoente, .a fim. de.desagual-o, ,,,visto qu~ mesmo na e~tação mais sê.ca !em sempre _a~ua. , .• DE ÜUREJ,L Esta camara está, como quasi todas, cançada de prestar informações_ em cada anno, e desacoroçoada de tomar-se em favor de seu MunfoiJ)iO -algumas providencias de melhoramento. · ,:,, · _ __ : . Assim, no seu officio de Janeiro ultim.o r~fere-se ella . a rep,resentaçpes e informaçõ_es anteriores, .dirigidas ao - Governo ou a ~ssembléa. · ~ D'esses officios colhe-se que a Camara, depois de tratar 9e differen.tes e varias;~materias,_pede uma canôa no porto de Tentugal, para dar ,.passagem cornmoda aos··habitantes ,que vão áquella villa, o concerto 4a casa d'esse por– to que está arruinada, e~a abertura d'uma estrada para Maranh,ão, ·ou o concer-. t~ e hmp.eza d~ picada que ,eJi,~te já aberta. .• ,, _ ' ,__ ~ - · .. , 'A canôa .em Tentugal, e o concerto da casa são couzas inâispensaveis aos habitantes d'aquelle Município. ~ _ · : · · · .: Qu~:pto á estrada para MaranhãQ tem o Governo , já dádo algumas provi- dências, marcando uma quóta para a sua-abertura, na qu~l -trabalha o enge~ nheio Gengembre. · DE MELGAÇO. Dá. uma bella discripção da sua -Villa, e dos lagos e rios que a el~ la e~tão p,roximos. _ . , . _ ' · Ha -na . Villa::, uma po_nte ·velha de páo, já. arruinada que a CamaJ ra quer demolir, construindo outra no ~- centro da Villa, para., facilitar o desembarque do commercio, e trapajtõ de passageiros. · Da Villá part_e . uma estrada ele _recreio .e de passeio áté ressante lago que fica ao_. poe.nte, com 500 braças- de ex.tensão, largura, ficando . no .meio d'ella º""' Cemit_eriõ ~ ga Soled~:de. ' - 6

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