PARÁ. Vice presidente da Provincia (1887-1888: Francisco José Cardoso Junior).; PERNAMBUCO, Miguel José d' Almeida. Falla com que o Exm. Sr. Conselheiro Francisco José Cardoso Junior 1º Vice-Presidente da Provincia do Pará. Abrio a 1ª. Sessão da 26ª. Legislatura da Assembléa Provincial: no dia 4 de março de 1888. Pará: Typ. À Vapor do' Diario de Noticias', 1888. 65 p.
-42- "E' notavel que não haja na Bibliotheca livros de Direito merecedores de serem manusea– "dos e que os mais distinctos escriptores brasileiros não figurem salientemente nas estantes "d'essa decadente instituição ! "Calculo em quatro contos de réis annuaes a verba necessaria para o restabelecimento da "Bibliotheca, afim de ser ella dotada das melhores obras que apparecerem nos centros da "actividade espiritual européa e americana. '·São estes os principaes meios de melhoramentos que antevejo exequiveis pelo patriotismo "de v. exc. e da Assembléa Provincial. "Outros muitos poderão ser suggeridos pela pratica e pela proficiencia que em v. exc. e nos "representantes da proivncia folgo em reconhecer." MUSEU PUBLICO , Está, como a Bibliotheca, á cargo da Directoria da Instrucção publica, que opina pela sua suppressão, tal é o seu estado lastimoso, e diz que assim pensa, porque para reformal-o, collocando-o na altura de instituições con– generes, seria preciso despender quantia superior a 50:000$000, renovada todos os annos pela metade. Nas circumstancias actuaes da Provincia, não posso solicitar de vós au- · torisação para essa despeza. INSTITUTO PARAENSE Despendendo a provincia annualmente avultada somma com este estabe– leeimento, seria de toda conveniencia a reorganisação, sob um plano syste– matico e racional, do ensino profissional que nelle é dado afim de que os educandos, ao deixarem-no, achem-se preparados thcorica e praticamente nas artes e principaes officios que ali devem aprender. Grande numero de menores, que antes da abolição do elemento servil, vi– viam em companhia dos proprietarios de seus progenitores, então escravos, ha de necessariamente ficar sujeito a receber apenas a instrucção primaria que é dada nas escólas publicas; e muitos outros ficarão eutregues a ociosi– dade e aos vicios, se os poderes publicos e a philantropia dos paraenses não vierem em auxilio da educação desses menores, de modo gue elles possam vir a ser proveitosos a-si e ao seu paiz. Para preparar-lhes esse futuro honroso, vós podereis concorrer autorisan– do á presidencia a dar ao instituto maiores accommodações, que permittam admittir o numero fixado no regulamento e a ampliar o ensino profissional e artístico, que ali é distribuido, ficando assim o referido instit11to -com or– ganisação ampla e completa de um verdadeiro lyceu de artes e officios. Os seguintes quadros mostrão a distribuição do pessoal de que se compõe o instituto. Da Achninistração Director ................................ _.......... . E . t . scr1p urar10 ....................................... . Amanuense . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .................. . Almoxarife . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ . Agente .......................................... . Cosinheiro ................ . ........................ . Servente ...................................... . .... . Do serviço medico 1 1 1 1 1 1 1 Medico........ .. .......................... . . . . . . . . . . 1 Enfermeiro (educando)........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 \ ,..
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