Estudos sobre o Pará: limites do Estado

! • · 74 LIMITES DO ESTADO uma linha a oeste do Yamunclá alguns minutos, seguem pelo Cahory, passam pela serra Parintins, e, depois de u111 ~xtravagante angulo para leste, vão ter ás nascentes do rio Ma– cbado, aJHuente do }.ladeira, parallelamente ao curso do Tapajós. :No 1llappa gevgrap!úco da Capintm'a de 3fatto:Grosso.formado no anuo de r802 por ordem do Sr. Caetano Pinto 0 de ,l.liranda JllrJntem,g·ro, G'overnador e Ca_pitão-Gc– ueral da mesma Capita11ia ( Do ant. Arch. l\Iil. Rio) a linha divisaria, depois de seguir o curso cio Yamundú, passa sobre Parinlins, d'oncle busca as origens do ;,\fachada. Na Carta geographica de projec,ção espherica ortlwgonal da 1Vova Luzitania ou America Portu.,,<rzteza ele Antonio Pires da Silva Pontes ·Leme, r 798 . ( Estudos sobre o Amazonas. Linzites do Estado. Torquato T apajós), os limites correm por uma linha a oeste elo curso do Yamundá, com o qual coincide em pequena parte, e passam ao sul em recta sobre a fóz do· rio Tupinambaranas até a conf!uencia do· São Manoel com o T apajós. No Plano geographico da Capitania S. José do Rio Negro do Dr. José Simões de Carvalho, traçado em 1789 por ordem do general principal commissario das demarca– ções de limites entre Portugal e Hespanha, João Pereira Caldas, mappa, portanto, de ca– racter official, dá a extremansa elas capitanias pelo Yamundá e por uma recta N . S . que . passa pela fó7, d'cstc rio, pela serra Parintins e pela confluencia do São Manoel no Tapa– jós, accidentes physicos estes que aliás não se acham· sobre o mesmo meridiano. Na Carta topograplzica da Provinda do Rio Negro, de 1818 ( Ant. Arch. ;\,Ji[. Rio) o discrime dos territorios é feito por uma linha a oeste elo curso do Yamundá, e pcl~ serra Parintins. As cartas e mappas de épocas mais recentes são absolutamente concordes cm es– tabelecer Parintins como limite das terras ao sul; e quasi todos dão ·ao P ará a região al– luvial Aduacá-Sapucaia. Nas cartas da~ províncias do Pará e do Amazonas, que fazem parte do conhecido Atlas do Imper/o do Braúl de Candido )Tendes d' Almeida ( Rio. 1868) a linha diviso– ria acompanha o curso do Yamundá, toma o paraná Acluacá-Cabory até o Amazonas e segue por um meridiano da serr~ Pariutins á confluencia do São l\Ianoel uo Tapajós. Estes limites são tambcm encontrados na Carta da Provincia do Amazonas, or– ganisado pelos Srs. Raymundo A. N ery e Bernardo Ramos (Guillard Aillaud & Comp.ª Ernesto B. Pereira. i\Ianáos ). Na 1Vova carta clzorographica do Imperio do Brazil, do coronel Conrado Jacob de Niemeyer e outros oíliciaes engenheiros, de 1856 (Ann. ao I mpcrio do Brazil na Ex– posição Universal de P aris, 1867) o Yamnnclá e o Aduacá-Cabory balisam as terras cio noúe do Amazonas, depois a linha contorna a região alluvial até a serra Parintins, e se– gue para o sul parallelamcnte ao curso cio Tapajós e cl'elle afastada para oeste, até en– contrar as nascentes do Uruguatás. No 111appa do -Brazil, annexo a obra L e Brézil en 1889, escripta por varios auto– res brazileiros .sob a direcção do Sr. M. J. de Santa Anna Nery, vem representados os mesmos limites da carta anterior, ao norte elo Amazonas; ao sul está traçada a recta da serra Parintins á coníluencia do S. l\Ianoel. Tambem a Carta do ltnperio do Braàl, mandada organisar pelo rninisterio da agricultura na Commissão da Carta Archivo, sob a presidencia do tenente-genei-a_l H. de •

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