Estudos sobre o Pará: limites do Estado
LIMITES DO ESTADO < \t: j tível -que não existe limite legal e geral extremando as t~rras \ do archipelago alluvial Yamundá-Trombetas, no qual o Pará exerce domínio e posse, desde tempos immemoriaes. Região meri· dional. A recta da serra Parintins. A região limitrophe ao sul do Amazonas, sem um curso fluvial da importancia do Yamundá, sem limites prescr{ptos para o interior, não assume grande interesse. Apenas a serra Parintins, limite natural entre os dois Estado, avulta como accidente valioso; nas cartas e mappas antigos e modernos ella apparece traçada de varios modos, ora parallelamente ao Amazonas, ora a elle obliqua, umà vezes constituindo um s6 corpo, outras _com um ou dois mamelões lateraes. D'ahi se conclue que apenas a posição da serra é conhe– cida, jamais tendo havido um levantamento que auctorisasse a configuração perfeita da sua topographia. Descendo de Parintins pelo Amazonas encontra-se a bocca do rio Juruty que faculta o accesso até o lago do.mesmo nome, onde esteve primitivamente a missão de igual designa– ção, hoje representada ainda p;r um pequeno aldeiamento, intitulado Juruty-Velho. Ao sahir d'este rio avista-se a serra de Juruty, pequeno serrote parallelo ao Amazonas, assim pomposamente desig nado; cerca de _r 2 milhas abaixo d'este accidente orographico fica o serrote do Maracá-assú, a elle inferior, e .que serviu de pri– mitiva balisa entre as capitanias do Pará e do Rio Negro. A margem do Amazonas tem ahi o nome de costa do Maracá-assú, e n'ellá, á distancia média entre a ponta d'esta designação e a foz do igarapé do Balaio, está situada a vrlla de Juruty-Novo. Nos mappas e cartas geographicos·antigos e modernos vem traçada uma recta como balisa dos territorios, partindo
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