Estudos sobre o Pará: limites do Estado

SEGUNDA PARTE 43 meiro travessão ao sul, que dista pouco do Macauary, grande igarapé affluente do rio pela margem direita; neste trecho o rio estreita-se e apresenta pouco fundo, correndo sobre leito de pedra; ha espaços em que a largura de margem á margem não attinge 60 metros, e a profundidade varia de metro e meio a dois metros. Para baixo do primeiro travessão o curso fluvial assume maior importancia, principalmente sob o ponto de vista da co_mmunicação, porque torna-se accessivel a grandes embar- cações. \ o Yamuridá não tem grandes affluentes; os maiores que Affiuentcs. possue não podem alcançar a denominação de rio, são apenas extensos igarapés; confluem pela margem esquerda o Uinchá, o Tauácuéra e @ Pitinga, e pela direita o Ajuruá; o Daquari, o Pratucú e o Yatuarana, além de outros numerosos mas de pequena extensão. Os diversos accidentes physicos das margens do Yamundá, · abaixo da confluencia dó Pratucú, tem para o assumpto dos limites a importancia de figurarem em documentos comprova– tivos do domínio e posse do Pará em ambas as margens do rio. - A questão geographica que affecta de perto o litigio terri– torial entre o Pará e o Amazonas é, sem duvida, a do reconhe– cimento e determinação da verdadeira bocca do Yamundá, pois que divergem as opiniões ou antes os _estudos modernos mos– tram que os cartographos antigos assignalaram nos mappas o qúe não existe no terreno. Os auctores figuraram o Yamundá, depois do lago de J Bocca do Ya– mundá. ( (.,. / Faro, como um largo r10 que no rumo O. L. buscava o Ama– zonas, e nelle desaguava por duas boccas: a do Caldeirão e a do Bom-Jardim; esta geographia revela-se sem modificações sens1ve1s em todas as cartas e em todas as obras; entretanto ) v

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