Estudos sobre o Pará: limites do Estado

QUARTA PARTE 117 ao Amazonas, acceita sem relutancia-pelo com_missario para~ ense, por _escudarem-na sensatas ponderações. Por estudos recentes do Yamundá, sabe:se que este rio não tem, como lhe dão quasi todas as cartas ge-ographicas, a direcção N S. . Barbosa Rodrigues assignala-.lhe o ·cutso no rumo NO SE, e Fe1-r~ira Penna no de E SE a principio e SE depois. .. l l Claro está que esta disposição natural favorece o Pará, que assim terá o seu territorio para oeste mais dilatado do que apontam em geral os mappas. A direcção do curso do rio afastava consequentemente o werid!ano para oeste, tanto que este, em vez de topar as serras elo systema Parima-brazileiro, flanquearia-as pela es– <JUerda, levando· ó domínio paraense aos cai:npos do Rio ',J)if Branco. · Semelhante domínio não seria justo, lesai:ia o Amazonas; d'este modo accôrdaram os commissarios substituir o meri– diano por uma recta das cabeceiras do Yamundá ·á deflexão mais austral da serra do Acarahy, deflexão esta que, segundo as melhores cartas, é formada por esta serra no cotovello onde principia a serra de Uassary ou Essaray. I Resolvido este ponto da fronteira, o sr. dr. Lopo N etto declarou que podia, quanto á recta do i\/Iaracá-assú indicar uma troca que julgava vantajosa para ambos os Estados. ( Exhibindo um mappa d~ I 8 I 3, organisado pelo 2. 0 tenente \ · do corpo ·de artilharia do_ Pará, Seraphim José Lopes, intitu– lado Carta geral das Capitanias do Granz -Pará e M aranham, ,mostrou que o limite e,ntre as duas capitanias era ahi consi– gnado pelo meridiano de TVIaracá-assú, e ponderou que achan-. do-se reconhecido por·estudos posteriores que essa coordenada_ corta o_Tapajós, mais ou menos a me10 de seu curso, for- V /

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