A Estrela do Norte 1864
A ES'!'K EI,ll.A U O l'liOR T E , 8 3 Qu e unida.el e n ós servir':l pn.ra comparDr seu volumes? A legu a, e o diametro da ter ra mesmo se apagam e desappar ccem. Pois bem ! para u ma das es trellas [mais pro ximas de n ós, como el'.a es tará um mi– lhão de -vezes ma.is long que um dos nos– so planetas, a nossa locomotirn poria 366 :000,000, (366 m ilhões ) de :urnas para lá chegar. De que .-ehiculo poderemos nós nôs servir com mais prompti dão? A balla. de uma peça a nda muito deva– gar, os sons mesmos não vóam JJastan te ligeiros. Ve,i atn os, luz, wm tuas 7i:i,000 leguas por segundo ; rJ.io, que serves para designar a mesma rapidez ! Sereis bas tante rapidos mensageir os para nõs tra– zer no ticias drsses longi nquos mundos ? Qu anto tempo precisaes? Não menos de O á t O an nos ! E que será se for para a!gu_ma das estrellas q-ue são apenas ü– s1veis a olho nu? Seria preci o 22::i yezes maJs ~empo, isto 6 2,25:5 a.nnos ! E que sera amda se quisermos visitar as es trcl– l~s telcscopi cas, isto é, que só podem ser V)Stas por meitl desse in strumento prodi– gioso qu e cen tupla o alcance da Yista. 'ós cl ovcriarnos contar entüo por milhões e milhares de annos. - Será tudo? - Bas– t a! j á temos bastante para confund ir o pobre _ intendi ment o h umano, que por possmr algumas braças de terra com o ~orne po~1poso de Imperio nusso, 1rnpe– r10 da Cluna pen sa ser o soberano elo Uni– verso . Se alguma vez contemplastes o Céo-lln– rante uma noite serena, notas tes sem duvida uma lon gafocha branca que atra– vessa como u m r io de m:igica luz e qnc a sci_encia ch ama v ici lactea, o o vu'lgar – Cmmnho ele S. T hia(JO. -Todo esse brilho provém de uma pinha immensa sem numero po sivol par a 0Xjlrimir de cstrol– l as !JlH? parecem ac umul das como grãos de areia sobre a praia elo mar. Sobcrb0 entendimen to humano, pára as tuas indagações atrcYiclas ! Tu és in– capaz de abraçar o quadro immcnso ela rreação com tua fraca sciencia, os limites da obra de Doos, quer o procures com o microscopio na vida do infinitamente pe– queno, quer o sondes com o mais pode– roso tclescopio nas larga campinas do espaço a br:iços com o infinitamentegran– de, foge mpre diante de teus olhos. Os mys tcri o do finito te esmagam e ex- e~em a tua alçada! Aclar a humildo a mao poderosa que tirou tudo isto do ~ada ! Adora o Elrrno , o Tnflnilo, o n eos <,rancl~, que com um fi,at, fez todas es tas maravillia . . T~i-ra e Cfo , r ios e ma.res, moules e r1bem1 f:, hemdi. " Í no Senhor. Louvai- o vós, frio e calor, sól o lua . ostrell as que povoam o Universo, louYn i ao s nhor ! F. DF. )! ACEDO CosT.I. l!gtaDSHH!I eo1111§iileraçõe s 15ollwe o « §taB»at N!!~lle1• >J en n geral! e a Ec0111DB_J0Si!çíi@ d e l!l1e 11~, -EIBH O !J® i ' G . 1lt®S8ÚIB!Í, ( Continu3çào. ) O Stabat ele nossiui é. executado por qua– tro soli, um i º sopran·o, u m 2° soprano, um tenor e um busso quas i barítono, córo o oruhestra ou orgão ; clle contém, como o texto, dez partes ou numeras. '·º 1, compasso ü18 é um ])cllissimo an– dan te moderato. O côro cujas vozes suc– cessivamente entram imitando um mo– tivo simples e sério proposto pelos bai~os, augmcntam com o quartctto dos soli . A harmonisação do córo é .simples, homo– phona, a orchestra na maior pnrlc acom– panha o canto. Em alguns lngares como no Dum 1Je-ndebat Filius, uma p_a~sagem chromatica de sextas, e na r cpeti1:ao des– tas 1mlau as alguns compassos d~ col– cheias syncopadas produzem o ma101: ef– fcito. Ambos os elementos, yoca.l e ms– trumen tal correspondem perfeitamente ao caracter opico do primeiro yerso. N.º 2. Fórrrrn uma grande aria para te– nor um allegTo mages toso CJ~ lei ? inol, compas o quaternario. Depois d~ uma bellissima introcluq;ão o tenoi: entoa m11 magnifw,o motivo no tom 1:1a101:, de u~ caracter decididamente heroico n uma ex– tenção do uma o meia oitaYa ao q;m1.~_faz opposição um outro suave, quas 1 t, istc cm f a menor; uma moclulaç-5.o 01.'. ma ~s– pec,ie elo cadencia a l)iflcel'e faz ' olt.ar . o primeiro motivo com algumas mo~iflca~ ç-ões ; um crescendo cbromalico do mi b ate o si b du as vezes r epetido e uma grande cadencia final acabam a a.ria. Can ta.da como a sua natureza e fa.ctura o exi3·e por um art ista da primeira ordem, . ?11ª. é, musicalmente fallando, de um eileito 1r– resistivel, e parece impos ~vcl que u_m a.udi torio dqyois de ter ouvido bem c~~– cutar esta aria não pense cm applau?n . f~ .-erclacle que o grande mn.ostro l?ªt 1 cc 1 ° - t , ,. .' tt - to pr ecc1o ( o nao er 1ei.o a ençao n. es ÍI sti:tu/11 canto religioso que se acha n~itm;~li ( Jn Pafl'wn ele modo 11sal/enrli swe cn •c(I saem. Gerbert scriptor . eccles . : d,' 1 ;~;~/ntcs Yer– T. ,; . 2 J. 5 ) formul ado nos e SOS : ,.. ,rnrn tali a spernit Sit pl ausum rnpt ore puclo..' uspiria cordi , Vota precesquc. Deus; 1f,~i'/s'a\ll ih t1s audi t; . Et taci lOS gcm1tllS n · '
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