A Estrela do Norte 1864

seu seio fe cundo pelas mãos ávidas dos prima da creação, onde está ella, com h omens, e con te nta a todos. uas 10,000 leguas de circumferencia, É sobro tudo no campo, á sombra das com seus rios caudalosos, com sous ma– arvores gigan toscas de verde e sombria res, com suas fl or stas e seus pequenos flores ta qu e se sente transportes e sonsa- a tomos do tados de vida? Nó a esqucce– çõcs disconhccidas. J\qui se escuta o mos agora para abraçill'mos com o pensa– murmu r io do tremulo r egato rolando suas monto Lodos os as tros brilhan tes que se agu as deleitosas por entre as gretas dos confundem no espaço como uma poeira h urnidos roch edos ; mais longe ellc deita luminosa. suas ondas cri stali nas sobre doiradas A!il mundos nôs esmagam com sua a reias, e beija as m argens alcatifadas de grandeza e nosso pensamento depois ele verde e m imosa r elva. Perfumes deli- esvoa(,'ar de sól em s6l, de planeta cm pla– ciosos que n ão póclcm ser imitados pelos neta procurando os límiLes ela cre~ção , a ràmas artificiaos, embalsamam aatmos- recua fatigado e impotente cumo dian te ph cra.. .i\ s aYes multicores, sal tando , e do infinil o de Deos. E no entan to concc– voando de ramo cm ramo, matisam com be-se bem, que toda e sa gr::mcl cza, que suas vivas e engraça.das côres o verde cs- toda essa immensidadc 6 corno um pon– curo das ar vores ; muitas dellas se coniun- to , 6 como um nada, 6 como senão c~is– dcm com as flores, e contentes da frescura tisse, dian te da grandesa, dian te da 1m– dosses amen os lugares traduzem sua ale- mcnsidade do Altissimo. Oh Deos ! e o gr ia. por gorgcios melodi osos, e can tos inteudirnen to humano que r ecua cspa– suaYissimos. Oh! que lindo quadro t Que rnrido diante do fi nito sem podcl-o alm.1- m ag n ifi co cspccta.culo oJfercce a crearão ! çar nem conceber, elle mesmo pretcn– Jl ar monia, e bellcza, é o sello da obra de querer sondar tua etemidadc e com- cli vina ! prebendcr-tc, t u que és o ln fin ito ! A n atu reza ani mal n ão 6 menos in te- o sól 6 o cen tro de um sy tema de pla- r essantc, nem menos curiosa. Annos de netas que gyram cm roda delle. Em tor– insano e incansaYcl trabalho são preci- no da terra, a lua, satelitc fiel, perco~re sos ao h omem pa.r'.1- con hecer superficial- os espaços serenos derramando seus ra10s m ente a na lu rcsa 1n orgonica. l\fas para de prata para temperar a trévas que pc– conl1eccr, p a.ra estuuar as innumeraveis sam sobre nosso globo. 'o entanto os espccics, os .gcncros diversos, os inslin- Yaporcs sobem ús nu vens, se condensam tos, a sagac1dac}c dos seres organisacl os e descem depois cm chn vas fec11!1dantes e dotados da vida, o en tendimento bu- ou em gottasinhas de fresco orvalho, qu_e mano se sen te pequ?no. Para onde quer se penduram nas petalas das fl ores, e bn– qu c 1ancc!11os as vistas desde a corpo- lham pela manhã como diamantes engra– lenta ]Jalcia, ató esses grupos de indi- çados. Aessas gotlasinhas de orvalho cor– yjduos que se contam por cen tenas na respondem em uma harmonia infinita os gotta de agua suspensa n a. ponta de uma mundos scintílan tcs q-µc se balan~am na agulha ; d?~de a traça ató o elcpltan te, immensidadc. Alguns destes rolam cm desdo o beiJa-ilor qu_e csvoa~a doudcjan- torno do sól formando, como dissemos, do sob re r osas _e bonrnas, a té a aguia que o nosso systcma planetario, o são : Vul– dcvassa alt:rncmi as mais altas regiões das cano, ainda pouco conhecido por causa nuvens, tudo nôs !alla da grandeza, do de sua p!'oximidaclc com o sól, llkr cu– poder e da sabcd~rrn do Creador. Se ar- rio, Venus, Marto, um grupo de pcquc– mados de um nucroscopio nôs extasia- nos planetas quo os sabios dizem ser os mos '.d iante da cs trncturu delicada de um pedaços de ou tro 'maior, Jupllcr , Sa– pequcno atomo dotad? de vida e de scnsi- turno, Urano e 'cptuno o mais afastado b ilidado~. S?mos quas1 leva.dos a crer que de todos. Es te ulti mo planeta e~tá l ,300 0 poder ~ 1 vmo d~vcr-sc-h ia esgotar nessas milh ões de lco-uas distante do sol. Uma produ~çocs ad myr aYeis. l\Ja . m tudo i to locomotiva r~danclo continuamente sem não vemos º 11 él:º ~m fraqu 1ss imo Iam- repo uso se'm demora e com uma veloci- 1e· 0 da sabcdor~a infinita. Todos esses dade de' 10 Ieguas por hora, poria 16,640 I, tac tcrcs co 1_ 11 poem llI? grande letreiro annos para lú chegar; isto 6, so clla ti– ca nô.3 explica a 0 mn1potcncia de Deos. vcsse partido quando Adão es tava no Pa– qu e nozas de uma ou tra ordem se n.pre- rai::o, estaria agóra apenas no meio do Be ru ag-ora á nossa con templação. Alar- caminho ! senta 5 a visLa por essa dilatada csphera. lll as que pensaremos se fi zormqs cs e guen1g 05 cm quan to a n a tureza repo usa mesmo calcu lo para u ma das cslrcllas que dos e. ft\ndo silencio. Que espcc taculo rccamam o azul do Céo? Vejámos por cm P 1 .jico que se cst?lltl c é'i nossos olhos I exemplo uma das proximas, e que por ma8 111 r a que nós cu1da rnmos ser a obra . conscqucncia, brilhamcomluz mais viva. ~ a ter e

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