A Estrela do Norte 1864

Don1in90 A.nno ií •le 1l 8 G4, N, t t. A ESTRELLA DO NORTE. SOB os AUSl' iC!OS l)E S, EXC. nE\'MA. o sn. r,, AXTON!O DE llACEDO COSTA, IJISPO DO PAn,i. Vcnitc ct ambulcmus in lumine Domi11i. JSAI. IJ. :), .. dd Mtliiil• pg i il ,t3 2b$ &f.t& i,*1 iSê! t:• netE-♦iíí-4-í&C l-4 G: ~ Gi ; ,., :-;14 &-;g: i iJ e a o,::::::+:Jí ® 11.>denn e b el!.ezn. ti@ iJ~ui1•e11•!!!0 , É sobre tudo nai natureza c1uc o poder e a bondade ele Deós se mani festam. l\o es tudo das bcllezas naturaes e da ordem admira\'el que reina em toda ar1 e:?.çiio, o !tomem reconhece as maravillias da sabe- doria infi n ita, que a f'cz sah ir dos cahos. A obra de um arti sta 6 qu asi sempre a cópia fiel ele seu gcnio, de seu caracLer , de seus sentimentos. Assim lambem naappa– rcncia e na sombra da sabedoria que no– tamos nessa obra gigante que 6 o enlevo de nossos olhos, na bellcza e perfeições desse todo incornmcnsu ra rol que nós esmaga, reconhece-se a perfeição infin ita dos aL– tril;mtos de Ocos, o unico Ser capaz elo conceber e de executar, só com a süa rnn– tadc, essa amostra de sua immensiclade e omnipotcncia. A terra, pequena gotla de agua no Opeano sem fundo sem margens da crca– ção, nôs mostra por toda a parte o niara– villloso qu e nô espan ta, e o hcllo que uô5 arrebata. Os olhos se fatig-am considc– rand o--a Yarledacle das riquezas que a or– nam, querendo de cobrir ns leis que ro– gam seus phcnomeuos e us causas quo os prod uzem ; e tan to mai s se aprofundn nesses conhecimen tos, tanto mais se re– conhece o dedo occulto o poderoso que ncllas andou brincando e que a tudo deu ordem e formu ura . Pa ço epi cop aJ da cidade deBelóm, ·12 de ) lar ço de ·1864. - lllm . Sr . J~r._Prov~dor e m a is l\lembros da i\Icsa J\.dmm1 strat1va ela San ta Casa da :\ lizericordia. - Devolta do h ospi tal de Tucu mdu ba,_ onde fui com alg·uns sacer dotes a~mll1l~trar o~ ~acra– m en tos da Pen iten cia e Eucharistia aos infel izes Lazaros, n ão posso deixar do ma– nife<; tar á vv . s. o m eu profundo reco– nhecimento e complet a satisfação pelo irnmen so b em que a es tes infelizes tendes feito . E te h ospita l que outr'ora apresen– tava o asp ecto o mais r epellcn t? e nau– seabu ndo, e de q u e todos fugia~1 com h orror, es tá ho,i e, graças ao vosso mcan– savel zelo e caridade, r es taurado , aceado, v isitn.do das fam ilias da Capita!, que ahi vão der ramar em segr edo copiosas esmo– las dotado d e uma capcllinha decente on<le se celeb r am todos os domingo os San tos rys terias, não fali ando el e uma _ali– m en tação mais sã e abundante, de lcllos p erfeitamen te li mpos e de mil ou tros a~– livios p rocligali ados com paternal solt– tude aqu clles desditosos . 'iio quero fa– zer- vôs elogios : vossa caridade se rnntcn – La com o olhar de Deo , e cu sei que a vossa m ão esc1u er cla igno~a o que faf a direita · mas tambcm sei que as boas acções 'devem appareccr para 9 loria _do. Pai que es tá n os Céos o P'.1ra rncenl ivo dos homens qu e.convém ª !rnnar por laes exemplos á pratica da m ais ox~cl~cntc_e n ccessaria das virtudes . Acce1ta1, pois, Senhores, a express ão r eiterada do mc~1 vi vo r econhecimen to, assim como da mi– nha sincera dcdiCétção. De manhã, quando o só l, que nunra pára, se mo ra no rôxo oriento e esten– de sgus raio d aros e luminosos ·obrn .i relva borrifada ele fresco or valho, o la– vrador se encaminha para seus cal1lPO~, cava profundos regos na supcrficic da tr r.– ra e ira cl clla u ma colheita ahunclanLI · Ot {t.ro ~ Yão procurar nas profundezas 0 ~~ sólo os p reciosos thesaurus q 110 clla . culta cm suas cn tranhns o , ua fc_r_u llcl ~- Doos gu arde á vv. ss. lll rn . Sr. nr. Pro– vedor e mais 11cmb t·os da ~lesa Adminit - tra d.a Santa c asa . dad nun ca se esgota. 0 ~110 ª ma~ cnn~ nhosa lJIHl offcrecr_ os P?lLOR ;.h'.'l~S '.l~ kilf' ao fi lho i:; 'r111 t-0~0 , clla clc1:út• ,thlli t ,\ . 'l'Q_ LO, Jl!SPO IJO !'A li.\. -~--

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