A Estrela do Norte 1864
\ A. E8'1'RELLA. DO NORTE. Esse é domasiaclamcnte conhecido para .me occupar delle. nalda; mas eis que pela manhã perdia todo o seu perfume. Cansado, sentou-se junto a margem de um rio, e ahi c?me– çou a derramar lagrimas amargas, dizen- E o imposto da taberna! Oh ! sobre esse temos muito que dizer. Esse imposto é dos p ciores . . . . Quereis saber, meus bons amigos, quanto clle custa? Eis aqui o calculo lJUO acaba de ser feito em Inglaterra onde a embria– .guez é levada a um nlto g-ráu, mas cm– fim n ós n ão lhe :ficamos m11ito atraz, e é b astante curioso para cruo se refiic;ta nello, principalmente quandct---se souber que não se inclue n este algarismo, o que se ·bebe em familia : (1) Aguardente genebra. e rht1m •...• . •. .. . Cerveja de todn.s as qua– lidades .. • •.. . .. . . . 720 :255,290 francos. 004:579,125 » (2) Somma total . •• . 1,324:8311,li15 n Haveis de confessar q:ue é um algaris– mo espantoso ! Parece impossível que aos quartilhos, m eias canadus· o canadas se chégue a um tal algarismo cm um paiz de i. 8 milhões de b.abitantcs, como a Inglaterra ! Portanto o mais caro dos impostos n ão é aquollc que se paga ao governo; os mais p esados são os que se pagam á preguiça, ao jogo, á devassidão e á embriaguez I Abaixo estes impostos, e todos ganharão com isso. do comsigo mesmo : _· - Eu não irei adiante, porque nao en– contro flôres crue não murchem. Eu quero morrer aqui 1 -Espera, lbe brada uma voz. E viu um velho approximar-se dollc o dizer-lhe: -Tu és muito joven, meu filho, para morrer. -Se não quereis que eu mor~a dizei– me onde é que existem estas flores que não murcham. E chorando contou sua vida ao velho. Es te lhe disse : -A ilôr que não murcha não é aquclla que a terra faz crescer, mas sim aquclla que o coração cultiva 1 e que . se chama virtude. Consola-to, e tempo arn~a; cul– tiva o teu coração, que as flôres 1mmor- taes nascerão. . - Oh! diz o joven, onde acharei a se– mente destas flôrcs divinas? - No Céo, respondeu o velho, mas u. oração as faz descer; ora, e teus votos se- rão ouvidos. _ (Leilul'as populal'es.) A. co11.·ôa tle flô11·e@ ill1HDQ@1.•tnes. Um velho abastado tinha um filho, o esse tendo chegado á idcrdc da discrirão, o joven orou, e as flôros que nao mor– rem vingaram em seu seio; e apresen– tando-se a sou pai, este o abraçou e lhe disse : - Colhestes, meu filho, as flôres qn_e não murcham, pois como cllas tua fch– cidade e tua gloria serão immortaes ! seu pai o chamou e di sso-lhe: · - Vem comigo. E mostrou-lho tudo quanto possuía. Tudo isto 6 teu, e ou L'o rc?crvo ; mas para que tenhas parto em mrnha h erança dcvoc; cum1wir uma con– dição : eu quero que me apresentes uma corôa de flôres que n ão murchem; procu– ra essas flôres preciosas, e log-o que fór– mes teu diadema, volta e eu te direi : toda a minha forluna 6 tua, O ,iovon p ercorreu por muito tempo os jardins, os bosques e as montanhas; po– rém não podia depara.r com as flôres que não murcham. Quando encontrava uma flôr desconh ecida, dava um grito de os– pcranra, e colhendo-a formava uma gri- , (1) Bebida mui to usad,t cm Inglaterra, 6 ag uar– <l_ont~ do assucar, obtida nas colonias pela dcs– t1!açao do melaço e de espuma do assucar de cana fermentada. :ncstingue-sc da aguardente ordiua– l'l a po,·. um aroma particul ar (]ue tem. (!!) É n bai;atella de 211,073::i06 c4 00 réi~ ! ! • A. n1inlaa e strelln, TllAD. J, JVRE)IENTE DE KEllNEll , Já não tenho quem dê-me no mundo Um olhar, um sorri50 de amor; Mas aquolla estrcllinha mo n.ma Oh I que sim ! e com torno fervor . Eil-a ! ah ! como mo olha lão meiga, Como pára a calada carreira ; Como oscuf-íl meus cantos sin_gellos Esta minha gentil companheira! Quantas vezes contemplo o meu astro Alta noite scismando enlcvado, Embebidos os olhos choroso? 1 No amplo fundo do céo azular O • , eu astro fiel, Mas em breve, o rn darás Em sombria mu d ~( ~~ 1 bo absorto Que n~ meu q~~a1 a~l1arás. E vas10, mo nao
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