A Estrela do Norte 1864
A. ESTR'ELLA DO NORTE, C-!ti M&i w IM i Zaêiê·3 A f4 ,: f Igreja do Brasil ás communidadcs e ir– mandades relig iosas da Europa, como um objecto proprio para suas supplicas. « A contenda disig·ual entre o resga– lismo e a lei°de Deos, ainda continúa: cu digo desigual no sentido humano e mun– dano. iêN,it◄i$í I dtiãlt if.4 M& • <• A devoção do mez ele i\laria foi solem– nisada este anno em algumas partes do ),3rasil, e não em poucas pela primeira vez. Euma grande salva-g-uarcla contra a he– resia este ! cliz caracter dos brasileiros, cuJa devoçao é ardente e enthusiastica para a Mãi de Deos. » « Ultimamente foi publicado um De– creto, que usurpa ao Bispo o direito de livre nomeação para cadeiras profcssio- Os im11ostos 1uais ruinosos. naes nos Seminarios Episcopaes ; decreto que, se fôr levado a efi'cito, privará os É de uso immemorial gritar contra os• mesmos Seminarios dos eruditos Frades impostos e com quanto cada um deva di– que ncllcs ensinam, visto que não que- zer: '.' Al~uma cousa lucrarei com elles; rerão submcttcr- scao concurso agóra or- este dmhc1ro serve para pagar ao exerci– denado. Os Bispos segundo es te Decreto, to, que defende as nossas fronteiras, a uomcarúo o.quclles que forom ::i.pprova- policia que me garante a bolsa contra os dos pelos juízes do concurso. ladrões e a vida conLra os assassinos; ser- u o veto Impel'ial até prohibe que en- ve para fazer as estradas por onde eu trem novos membros para as ordens re- passo, ainda que não seja senão a pé, Jigiosas no Brasil. para os monumen tos publicos. que fazem « É tremendo vêr-se uma tal tyrannia a gloria do nosso paiz etc., etc. » Poucas em um estado constitucional. pessoas tem a corduru e bom senso ne-· " Esperamos que o San to Padre não per- cessaria para fazerem este raciocínio quan– mitLirá aprojcctad~ cxtincção das ~rdens do o conector lhes bate á porta com ore– Benedictina Franciscana e Carmelita. cibo na mão .... impacientam-se, zan- « o virtu~so Bispo do Rio de Janeiro- gam-se e gritam que estão arruinados. u. l\lano 1 do ]\[ontc í\odrigues de Araujo, Neste ponto todos por assim dizer pen• conde de rrajá- Prelado erudito, or:tho- saro e se queixam do mesmo modo. doxo e pio -ácaba de morrer ; ~epo1s de Na verdade, ha um meio mais diverti– ter sido inutilisado pela molcsba alguns do, mais agradavel de gastar o dinheiro; annos. . comtudo o imposto que percebe o Estado « os protestantes, inspirados _pelo de- não é o mais pesado, e se se quizesse abo– monio, ousaram ass3:1tar a fi~ehdade do lir acprnlles que se pagam para outros fins povo brasileiro de cuJo Impeno_ é Padro- e muito espontaneamente, poder-se-hia eira Nossa senhora, no seu (!-l~noso Mys- ser muito rico. teria da rmmaculada Con_ceiçao. Vejámos um pouco. <• Na Bahia um certo fücardo Holden, O imposto da preguiça, por exemplo, escosscz, com um ~postata hespn:nhól, quanto não pesa clle sobre esses grandes Thomaz Gallart, abrm um convent1culo. trangólas que em vez de trabalhar para " Esta imprudente ~oucura é talvez um sustentar a familia, andam a fumar e a estratagema da facçao -l'almerston, - vadiar por essas ruas e a pedir a Deos que projecta.do com a cspe,ança d~ provocar lhes não dê o menor trabalho! . um novo conflicto com este pmz. O n~vo E o impo~to do jogo t como clle dcs– Arcebispo da Bahia D. l\'lanoel Jl1~qu11n peja as algibeiras, como achata a bolsa, da Slveira, fez o seu dever pub!~cando que de jejuns e de abstinencias não obri– uma pastoral adequada á o~casiao.. A ga elle a_ fazer, além daquelles que mau– imprensa conservadora cumprms~a ?"JlS- da a IgreJa ! Quantas_familia~ nã? fi cam são O um excellente periodico rellg10so, por causa delle reduzidas á m1sena ! o JÍ , - 1 é r ublicado e e:iclusivamen· E todavia este imposto é volunt:ir10 ( t iaSi, adip ebatera.p opagandahe9 E o imposto do tabaco! Que clmheiro e 9onsagra o ar se não gas ta em fumar 1 retrna. . ão foi ultimamente Antigamente só fumavam os ricos, e "Um ,Judeu al~em eu sei ue muitos não mcttiam nenhuma lança em Africa, baptisado na Baht, etem re~unciado a hoj e fumam os opera.rios, fumam até os suissos protest~n es O de 5 Pedro. fcdelllos de 14 ou 15 anno , fumam to– seus erros no Bispa~a olit~nos tem che- dos. ora não causa isto dó! Quantos <• l\1uitos P~_dri~girfcio da l-tberdade ga- arratcis de pão e de c3:~ne não são devo– gado neste pala' 1 tem sido emprega· rados pelo tabaco? 1 l'\ao é uma bôa vor– riba/dina. To os Vigarios pois que no ba em o nosso orçamento , meus bons dos como curas ou ara os deveres paro- amigos ? paiz ha falta aenes P E o imposto da dcva'iidiío ! chiaes.
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