A Estrela do Norte 1864

.,, D o 111u1go A11110II ~8 tle Fevereiro. ,te 186«, N . D. A ESTRELLA DO NORTE. son os AUSPICIOS DE s. EXC. DE\'MA, o sn. D, ANTONIO DE MACEDO COSTA, DISPO DO PAllÁ. Uarta •le Sua Sanetitln,le Pio IX ao Iiu11erndo1.· Napoleão. Venite et nmbulemus in luminc Domini. IsA1. II. 5. « A confiança que exprimimos de vêr reivindicar os direitos violados, nasce do dever consciencioso, que nôs impõe a « Magestade Imperial.- Opensamento tutela. Mostrando-nôs cheios de solici– que Vossa Magestade exprime, de poder tude ácerca destes direitus, n ão queremos estabelecer sem pe1·turbações na Europa, todavia que Vossa Magestade suppônha e praza a Deus em outras partes ainda, que nunca em nós se possa levantar nen– com o concurso dos Soberanos ou de seus huma duvida relativamente áquellcs que representantes, um systema, que tran- são proprios desta Sancta Sé, p :irque além qu.illise os espiritos e faça renascer a paz, de outros n10tivos que militam em seu a tranquíllidade e a ordem, nos numero- fa~or, nós temos tambema segurança que sos paizes onde desgraçadamente estes Vossa l\'Iagestade tem muitas vezes dado, bens se acham perdidos, é um desígnio, e feito dar publicamente, seguranças das que muito honra á Vossa l\'Iagestade,e que quaes nôs pareceria injurioso duvidar, com a cooperação de todos, assistidos da vindo de um tão alto soberano. Graça: Divina, produziria os melhores re- « Depoisdestaexposiçãopreliminar, que sultados. · nôs pareceu tanto mais opportuno fazer, u Porisso, com uma disposiçâu toda que n6s conhecemos melhor O pensamen– cordeal, nós nôs associamos a um tão lou- to de vossa Magestade, estimamos aocres– vavel projecto, e nos apressamos com centar, que applaudimos Qs progressos todo o gosto a assegurar a Vossa Magesta- materiaes, e que além disto desej amos que de, que todo o nosso concurso moral sera os povos estejam no estado de gosar soce– empr~gaclo no congresso, a fim de que os gadamente as suas con sequencias, tanto ll_rrnc1pios da justiça, hoje tão desconhe- por causa da utilidade que tiram, como ciclos e dcsprc ados, sejam restabelecidos da occupação que encontram. Não pode– em vantagem da sociedade perturbada; riamos dizer outro tanto para o caso em que os direitos violados sejam admittidos que fossemos convidados a satisfazer cer– para serem reivindicados cm favor da- tas aspirações de algumas fracções dcst?s quolles que têem tido a sollrer pela vir.ia - povos, aspirações qu~ não J)odem con~1- ção, e sobre tudo, que so re:staheleça, es- liar-se com oi; principias acima enuncia– pecialmente nos paizes catholicos, apre dos. miuencia real que pertertce naturalmente _ á Heligião Catholica como sendo a unica u Nao conservamos a esperança, q~e verdadeira. Vossa Magestade na sua alta perspicac~a « Vossa Magestade não,poderá hesital\c r ec<2nhecerá em nossa franca commun1- CIJ?. crer que L Vigario de Jesus Christo, caçao o car ter de lealdade, que acom: scJa pelos deveres da sua sublime repre- panha sempre os actos desta Sede Aposto sentação, seja pela convicção em que está lica, e ao mesmo tempo o testimunho da que na fé_ Catho_lica unida á pratica., s~ grande estima em qu~ temos a sua. ª~~ acha o umco meio, proprio para morali- gusta pessoa, á qual nao temos 11es 1 /ªria sar os povos, não póde no meio dos con- de fallar tão explicitamente de ma e ' gre~sosJ mesmo politicos, faltará obri- tão importante. . f- g?-çêl:o ae sustentar com o maior vigor os « sobre isto com a certeza da nossa ' 1 direitos da nossa muito Augusta Religião feição patern~l nós damos á Vossa lag~s– ~{~0 é uma e Sancta, Catholica Apostolic~ tade, a sua augusta E~posa e ao _Principc mana. Tmperial a nossa bonçao Aposlohca.

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