A Estrela do Norte 1864

E' ( como entre os J\rnhcs e os Russos) so nados, mantêm ainda não ci que des– ahsor,-c no poder temporal. » confian~a conlrc a Igreja caLbolica que Eis aqui, Exm . Snr. , porque combate- Sv suppõ inimiga do Yerdadeiro pro– m os p ela 0 randc cauc:a da liherdadc :-e- gres•o o c:us liberdades publicas; que li n-iosa. O p;oYcrno cm sua alta sabcdo- o nosso goyerno, digo, por uma ou ou– ri a o ornprellcnde. Que depois disto ~ ·- Lra, ou por totlas essas razões e viYcn– piril.os supcrficiacs ou tristvmcntc pre- do alem dis o cm um meio ociul cm v nidos nos lancem em rosto « as p~ - que reina a mais profunda e la timo a tenc:õe · » da Jgr -ja, « as exagerações, a indiffer nça pura as cousas da religião ambição e soberba» dos Dispos ; quer.os tenha semJ)re dado áesla toda a d ze– accuscm ele « fanatismo, de obscur.:;.ntis- javcl liber dad e prestigio e lhe garar;– mo e de inimigos do poder: » não impor- Lido a plcnitud d cus direitos ; eis o La. Ouviremos abraçados com a cruz to- que não posso conceder a V. Exc., is no tas essas injuriosas declamações, e, pa- que me aparlo ainda que com pena, ra hem mesmo do paiz, ficaremos ilr- de sua maneira de pensar. Qnizcra me mos em nossos po. tos chamando o q11c ter enganado, Exm. snr., quizera ter • luz, luz, o que 6 trevas, Lreyas, defcn- , lcYantado queixas injustas: accusaçõcs, d.cndo ató o fim os direi tos, tantas vezes imputações, nunca ti \'C intenÇ'ão de fa- i lados, da just iça e da \'Crdadc. A vic-J z 1-as, não G.S farei nuuca._ Quizera ler toria orá ele Doos. feito 11ueixas injuslas, mas como convcn- E p r imeiramente, Exm . Snr. , urna cor-me cli to? Os testemunhos e os fac– qnes --o de facto que domina tod.o o de- tos ahi esUi.o altamente confirmando as bat<'. tri stes Yerdadcs quo cu avancei na mi- Eil-a: nha lll emoria. V. Exc. afíírma que quando assigna- Os testemunho~. Tenho por mim os lei no governo do meu paiz a fun csla. I de todos os meus Veneravcis Collcgas no lcndcncia de ingerir-se na economia da Episcopado. Se cu cslivcssc só, se cm lgreja fiz uma « imputação » gratuita, materia tã.o graxe me homesse uc rcfc– « uma accusação tão grave quão injm- rir somente ao meu humilde juizo in– t'.1; » que o governo llrazilciro, « <.:atll)- diYidual, afllanço-o a V. Exc., d.CSLle já fico como é, n ão tem a sacrílega prd0n- chamaria. do no,·o a cxarn os meus min– rão. de ingerir-se no ensino do.;i Semi- /rua.dos conhecimentos da historia re– n:u:10s, no goYcrno da Igr0ja. » Jl'olgo de li~•iosa elo J3razil e clnYidaria de todos e rjg1strar ~ta solcmne declaracão ; mas do mim, a vi. ta desta affirmarão tão pp_rn. r cst it11 ir s~u verdadeiro· yalor ás J! terminante de V. Fxc. . . .. « 1\ lgreJa ideias e declinai' de mim toda inlcr1H'c- do Brazil não es tá, numa eslcyc su– taç-ão po~co favoraYel, farei, se V. Exc. 1 g-eila ao gorerno. ,, :\las, repilo, não es– mo PErm1tLc, u rna distincrüo. O govei- tou só ; o Episcopado brazilciro é una– no na.o t em a pratenrão de in1-;erir-sc nimc cm lamentar comigo essa in– no cnsi_no dos Seminãrios e no governo yasões que se tem feito, que se se Yão da 1?TCJa com animo reflcctida e s:stc- fazendo cada dia nos domínios da Ig-rc– m~L1ca?1cntc hostil, dominado por esse ja. Não stou só ! o Arcebispo da Ba– odro Y1olento, por essas intencõcs malc- hia, o grande, o sempre chorado Arce– vola~ ele certos g-oYcrnos l1l'ctcndidos ca- bispo D. nomualdo, esse homem que thollqjs da Europa e da 1\merica, con- ningucm jámais taxou de exagerado; co_rc~ot plcna_mcntc com V. Exc. ?\ão, Snr. que era a brandura e a prudcncia rncs– r,11!11s r<_J , .na? faro ao governo do meu ma; o Arcebispo dn. Bahia que amott p_:uz ª rn.1 m·ia de crer qn ellc <\ inlcn- sempre com lealdade de subdito fiel as c.wnalmen te n.Yês o ás instiluiçõc cathc- inslituirões tlc seu paiz, mer 'cemlo qu e l1cas, as quacs todos os Bra7.ilciros abra- s. '\L o Imperador lhe dissesse commo– ç:~mos e Juramos como o lemrnto mais ~-ido n.nma occasião solcnmc: « lia mui– yJtal do nosso organismo f?olitico . l\Ins I to qnc me são conhec idos os seu' sen– que ~~se goYerno não lenha muitas yc- 1timentos; " o Snr. D. Homua.ltlo nos ul– zcs, .lª por urrresa e inadvcrlencia, á limos t mpos do cu longo o glorioso ql(C cslao . ,vnjcitos até os ·espíritos mah I Episco1)ado csrreYia: « Não queremos fur– rrtrlatlos; JU por esse dC'sejo inconsidern.- 1 tar-nos ao sagrado dever da subordina– do de querer reg-ularisar tudo por si, ção o lealdade a um poder instituid.o .inlgando ser esto o meio de tudo me- pelo mesmo Ocos; o que só qu<'rcmos é lhorar e reformar; ,já prla íufluencin. de que. linja mais cscrupulo m estremar pr e nrritos injustos, f'unc~la hcran~a os limites do Saccrd.oeio e d.o irnpcrio, do seculo passado, prcconccitosJ que ~rn l quo a acr,ão. d<JS past_ores s .ia mais liYl'<' rcrto:, espil'ílos, posto IJllC' hem mtrnno- 1 e d<'. cmpcdtcla <h' mil <'mbararos e re<:.-- ,,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0