A Estrela do Norte 1864
Oll!lli!U!l)O A ESTRELLADO NORTE º SOD os hUSPJC IOS DE s. EXC. l E \'llA . o sn. o. AXTO:'i[O DE ll,ICEDO COST.I, C!SPO DO PAILÍ. Vcnite ct ambulcmus iu luminc Domii1i. Is,11, II. 5. , j-;.;e&HWm::ebi.Prf&-ífse±i JS.SZ• Z:;NS, -it -! Mi&rc ?ttri ~;;;. lt!'1.Zcv?•sM ►59$82 :i..&.!.í6?iE.iJa!.QJ & .C.'J'i'.IE lFF ~.O:AL. REST•OSTA DE S. EXC . RVi\I. AO EX:11 . Slill, MINISTRO DO DIPERIO ÁCERCA DA QUES– TÃO DOS SJ.:àrI 'Ar.I OS. Paço Episcopal da Citlade de n clém !O de Janeiro elo i8Gi. - Illm . Exm. Sr. - Tenho a honra de su bmctt r rc'pcilo- amentc á alta consideração do governo ainda algumas observações sobre a gra– ve questão dos Seminarios, cm rc posta ao . viso • que m e fo i d ir igido por esse Min istcrio cm data de 24 de Outubro ultimo, ncompanhando- o copias do ou– tros dirigidos a dous de meus Venera.veis Collegas no Episcopado. Nestes documen– tos que só r eceb i ultimamen te do volta da v isita pas toral , procura V. Exc. defi'en– dcr as prescripçõ 0 s do Decreto n , 3073 do 22 de Abril do anno p assado, qu alifican– do a um temp o de i nj u stf:s e sem funda– m rto algum as quei xas e as represen– tações que tem feito os Bispos a tlll res– p eito . Pcc;o a V. Exc. que me escute u n, ins– tante sem I)revcnção alguma, con1 aqnel– le espiriLo cheio de moucração e de hc– ncvolcncin. que tão nobren cnLc o Jislin– guc. A questão, Exm. Snr. ~1inistro, ég-r:we, interessa ao paiz; entendo que não ha in– convcnienlc serio em discu .1-,., e discu– til-a fra n camente, á grande l úz da pu– blicidad . Luctas como es ta· são dolo– rosas, mas sempre fecundas . l\'o estado (?ITI que se acham os espil'itos ; cm vista do espetaculo e tranho que offcr cc cm nossos dias o mundo i nLellcctual -e mo– ral , . é neccssario mais q110 nunca que a lgre.1a d Jesus Christo ley· ntc a vóz e d} i;a a verdade com sn.ncLa indcp ndon– e1a. LC?ngo c;lo ser isto um p crig·o, é: prlo <:onlrano o meio mais poderoso de resta– belecer por toda a parte a p:iz e a ot'dem, <J.UC só se acham la. on<k reina a vcnla- do. Sim, sim, nao, nao, (!) cla.ramenlr, sem rodeios, som pusilanimidades de rhe– torica ; tal será pois nossa linguagem, nem sabemos fallar outra. E porque não diríamos a vcrtludo to– da inteira a um goYemo quo folga tanto d'ouvil-a, e sobre assurnplo que a todos interessa? Em summa fr que e liga e. ta qucs lüo dos Scm inario3, ·que parece á primeira vista u:n inci<lentc sem imporl:urcia ·/ Li"a-se á esta grande questão que rstu– rá sempre Yiva na human idade, a ques– tão da clisti ncção dos dou podPrcs, ques– tão do alcance immonso no ponto de vis-; la da liberdade religiosa, no ponto de vista dit todas as lcgiLimas liberdades. u A separação dos dous poderes tem– poral o espiritual, diz um profundo pe~– sador, Jaime Balmes, a indcpen~cnc!a eles te relativamente áquclle, a distmc_çao das pessôas em cujas mãos elle res1clc, tal foi uma das mais poderosas causas dessa liberdade que, debaixo ele formas differentes dogoYerno, é o comrnum aJ,JU– nagio dns nações ouro1;e.1S. E,tc pr! 1'.– cipio da inde11endencia do poder cspm · Lual, alem de quc...cllo é cm si por s1~a natureza, sna orig . 1 o seu fim tem st– do desde o pri cipio da f<>1•eja corJJto um pregão perpetu lembrando que as fa– culdades do poder ciYil são limitadas, que ha objec tos nos quacs ellc não pu– de tocar, casos cm que o homem pódo e deve dizer : u Nao te obedece,·ci. » O ro s– mo cstabelc~ l\l. Guizot, não susp~il~ em sua r1ualidadc do protes tante. !;lJt mostra que, a admirarcl constitll 1 (?~ da christandado com um poder Jcgtsl,t ti rn supremo dislincto do poder r:-:cc~-~ 1ivo de cada porn tom sido "a !J:i 5 º.cn '-– Ycrdackira liberdade ri\'il cl,(S co 1 r~: in cias, e fa7. YCJ' o drspoUsmo '.nlr~\,li{rnl, do-se onde quet que o podei rspt (1) s. \fdttlt. "· 37. ,,
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