A Estrela do Norte 1864

A J;S'l'HELLA 00 KüR'l'K podcudo a Tgrrj:.i. ernprr.gar Et>ll i:io meios car :i. reforma dos ::ibnsos n:i. ordem es– c~ p11,t11:t e!', podcr:í. cllIT" cxerccr.antoridadc pir1tual, e prestar o apoio elo bmço sec n– s<1bre as pe:.;;ons e ris cousas : os citados lar para .o manteuimcJ1to das .reerras ca• §§ '7 l e 7'2: 2°, rerluzido o poder da Ign:ja I noni ca~. · 0 • a J cterlllinar o cult-o in terno e extrrno, o E como podcr:i . o go.erno im pedir a cst nda11tc, q11c se ha de r ccor<lar de ter tra usgressão das ltH~, e manter os direitos lido no § · 2° d::i introc.111.~ü.o que as leis e :1, lionr:i da soberania; como poclcr6. exi– feitns p<'l os pastores da Jgrcja sr. dirigcn, gir o ex-ccutar por si a reforma dos nbusos n _rnautcr o c ulLo o a 1•ureza Jos costumes, quB. interessem a ordem ci1·il, e pro1·ocar pergnntar::í, se :is qu e tlizc1n rc, peito a como bispo do ex tC'rior, a reforma dos cstfi ultimo objccto, por .xcmplrl, as leis mesmos abusos m ol'd em esp iri.tual : so sr, penitcnci:iri as, ris maltiu10ni: 1.es 11a parte g1e negam os meios de sabe r quaes· as rc– ~,n que su propúc :L preserYrir os bons cos- gras .ror .que se gove1~1nm nquclles esta- lumes ; i,e essas leis• entram n:i. c:itlicgo- belecimcntos ccclesiasLico?. • r ia da;i <lo cullo, objecto nnico, 001110 en- Ad'rnittindo V. ~~xc. R r ma. a possibi – sina este s 25, sobre quo pó~e rccahir o !idade ele riue nos seminarios sejam trans– podct da Ignj,1. - 1Dste parecer foi nppro- grerlidas as lcie, e ofü,•ntlidos os direitos, vado pela i111v ·ria! re::;ol uçiío de 7 de e a honra d:i. sobe_ranià; :i.dmitti ndo a pos– Agosto de 1858. • sibili<l ada .tl e qu e neilas Sll intrôclµzàm Fica, pr,rl:tnlo, patente q11c n. respe ito abusos que interessem assim a orclom te111 - de~sa di sc iplina p11rnmcnt.e interna, o go- pornl cõmo a ordem espiritual; ll aclmit– vrrno de Sua M:tgrstade o I rnperarlor c:;t,í. tindo <JIIC o governo tem direito de xigir bem longe <le admittir esse erro Lilo gros- e exccntar por si a rafon11a daquellcs, o seiro qnão funesto, 'JUC Y. Exc. tão Justa- de pro 4 rocar stcs; á forçoso que adrnit– mçnte co11de111nn. . · b igu:;ilmc11tc . co11seq11encias deste prin- SustenL:i. rn ais ·v. Exc. R1·ma. que - cipio. Para q11e nestns cousc!quencill.S nflo o go ve rno 1~0 p6ur, sem f.ner grn1·e in - se cornpreh cnda a r,xhibir;ã o dos cstntutos, j11ri::1 ti, digni 1 hde e honra do episcopado, fô r:i. mister comuça r por estnbelecer a im– s njeitar ao contraste elo snas secreta ria~ o possfbliuatle. de que ell cs conten ham dis– regularnento <los srm inarios, ~01110 nô~ foi po içõcs contrarias á.s lei~, aos direito~, e orde nado por 11 ma circular recente ; ai1da :i honra de soberania, a~sim como de l!llO menos oJJerecc r aos B ispos projl.lctos de se introduznm nbusos offonsivos da ordem , regu.larn ,:mtos para estes estabelecimentos. civil, ou da ordem espiritual. .Mas, cômo cOll1,JJ nôs const:i. tPr acon teci do em uma já fiz Yer, V. Exc. Rvmn. é o mesmo qu9 diocese do imperio. - E mais abaixo que admitte esta pussiblid:ule; reconhecendo - o go1·crno ni'.ío tem direito de ordenar direitos· no governo, parn quando se rea– rine lhe srüam enYia<los os compendies lizarem estas hy poLhe:·es. pelos qnaes se lee:ciona nos seminarios, O que fi ca dito a respeilo elos estatutos pois tem os Bi.,pos missáo di1·ina <l e ensi- dos scmin ari os cm relação is leis, r.os u :u a religião, e lmsiiwl-a com sobernna direitos, e á. bonr:i. da soberania, tem per– iudepcn<lc11cia dos poder~s deste muncfo.- fei_ta applicação aos compcndios: t_nnto l'ois bem: aquelles como estes, pode111 conter 1.hspo• _ M-as vcj:i. V . Bs:c. Rn11 a.,. que, poncn.s ~i<;óc8, _regras,. doutrinas, qne estej:i.m em linhas antes, Y. Exc. Rvma. 111esmo não 6 or_1n:1l c0ntrad1_cç,lo com es trs ven_ewndos havia duvidado con~ir .em --o que o prr n- ohJ ecLos. Inteirando-se das doutrinas doa cipo <lc,·ia ter, e tenha •ºm effoito sobre com1~e11~ios, é das reqras dos esta!1'.Los, as escolas cccl esiastica.s destinadas a per- o pnuc1po Mio faz mais do quo hab1htar, pe tuar O sacerdocio, ins 1 pecç:'io e a vigi ln.n· aê ~ssim par:.i. melh~r exe~ci_lar as prero– cia ucccssarias para assegurnr a ord em p_u- gat_1vas d:i. ~oberama, cx1gmtlo e ex.ccu– hlica, para imped ir a transgressão das le_1s, tal'l<lo p~r . s1 as reformas doa abusos w1, mant,er 05 direito;; 0 a honra da soberanrn! ordem 01vil; _como parn m~lhor dcsem- q O cf! 'posi;a ex igir. e exec\ltDr. por ~1 penh~r a cn1mente qun lida:hi de bispo .do mean 10 a reforniri dos aLusos que wlercs- BXtenor, pro_\'Ocando aqucllas reformas n:i. sam a nrdoiu civil, que elle do~a mesmo. ordem espmL11al. . em q1;uEda.de de bispo do el·tGn .;r, provo• Em cousequencia dnquella insrecça.o e

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0