A Estrela do Norte 1864

.A);NO D.b: 1864. D021ll JU-O 7 DE lt'-EVEI~Ell~O. .NUMEHO G son •S A USl'ICIOS ur: s;. EXC . n1-: 1·i1,1. O s n. D. A~TO~!O DC }!ACEDO cosri , m s ro DO l'AnA' . - - -------- --- Parte o fficial . 6.ª sr,: cç..1.ú. - Rio J e J aneiro. ~ i\Iini ~– t erio dos 11 ego cios do I111perio; cn1 2-l de ÜuL11hro de 18u3 . Exm . e Rvm . Sr. - Accuso a recepção <lo officio <lc V . E xc. Rvma .. rl e G :lo mez -pasimdo, com o qnal r emettou- me r, me– moria q11c di rig iu á Sna tfogcstatlo o Im– perncl or á.cerca das <lis posiçücs do decreto 11 . 3,073 <l e :.e!2 <l c Ab ril ctc_ tn an:10, qnc uniforrni son os es lmlos n emi na,ios epis- cop;tc", s u bs i<l iii.J os pelo 1·e rn0. .Ao m%mO aug11s lo sen ho r fi z presente a <lit,a mcn)ori:i, como 1,r , Ex c:, R v1,1 a, pcrle. E como naquclla mcmo ri it se aprc,c n– tam cohsidcrn çõc:=i con Lra n s '"lis posiçúe~ elo tl cc reto, j1ilgo <l evN passa r á;i rnilos de V . Bxc. H,n n a. as inclusas cópia.s dos avi– sos q uc acabo Ll e d irigi r aos r evcre!ldos Bispos das <l ioces~s do H.io Gramle do S"al e l\Iaranh r,o ; nos qnaes se encont~a solu– çáo a, m uitas qucstóes p o r Y . Ex c Rvma. s nscita.d n,, sob re o mesmo decr eto. Comrnuni cam1o :'.Í. V . E sc. H. v rn ;1. a.qncl· fas c0pins, não me uis penso uc accrcsccn– tn r nlg uma obsen ·a çúcs para esclareci– mento d e certos pontos qu e, n:lo estando expen <l idos nos officios uos dous rev;)renclos prelados, 11ii.o sã.o p or isso explica-los os que l hes di\·ig i em res posta, Profiigando V. E xc . llvm:i.. as :lagr~n– tcs •in va:sôes do governo \Í r.s~ignar a. o rigem <lcstr1s i nvasões nei p rocesso com– mo uo, como V . Exc. R v,na l he ch ani íl; de e.sp fritua1:isar de tal modo a acçáo <l il. I grrja q ue cll a fica in teiramente encaa toada no dom iuio d o inv i ,in l. Pondo <\e parte n.s ffagra nte3 in vasões, direi, quanto ao pro– ces30 c~1 nmodo Je espirt"t ua li'sar 11: :ic<;ão da Igrep , qu(} o go,·ctno, graças .'.i DC!os, 6 ftel ás m:n::imas da. Irrreja Catholica.; vc– ueraudo, C'lmo lhe e i".', p:·e , os pt~ucí. :03 Vcuitc et umbulomus in lumice Dou1iui Is.u. U. 5. que cllns eJ1ccrrnm 1 e as conscqucn.cias qu e dcllas dimanam. lD, com rclaçrw especial a esta, maleri:1, o governo feliz1neJ1tc já teve occasião de enunci:u· se n modo de pensar: Sendo en· c:urC'gncla :i secç5.o dos negocios Jo impe· rio elo consoll 10 Lle estado de exam inar um compendio· de rlireito, no qual se e,tabc· lecia. a, YCrd:.ulcir::i. doutrina, ele que - a Igreja, r61e empregar nrru::i.s materiacs, isto é, meios mntcriacs - , r. logo tlepois qnc -ncinh uma religifto p6de vi ver sem ·o soe' corro dos mei o,; 111atcri:ies, porqt1e .se a Tgrcja, não é um reino elcste mumlo, clla esl.í. neste mundo - ; diz ln, o scguinlc cm sen parecer ele 3L de :\faia de 1S5 G. • - Ma~ como conciliar,í o csludante csLa Lloulrina com :i cio § 2:í -, logo os meios ele qne póclc lançar mCTo n, l greja para <.:he· gar a, sens ÍJ fü são n,eius unicamente cs– pi füuac~.- O modo al.isolufo por que _nes– te § 25, e cm antros muitos se cxpl1c:_uu os limites elo poder da, Igreja, o qual fica red uzido á esp1 riLnalichde elos meios, nã~ se p6dc nj ustar com :l juriscl icçán que a, mcsmn Igreja t:Olllj1Clc sobi·c O 01u11do ex· terior, como confessa o mesmo compendio no § 2 L: Yisivel, con,o ella é, não p6do deixar ele aeln.ptar seus meios de acção :Í. natmeza elnpla. elo homem, espírito e cor· po; e isto mesmo se aeh:i. exprndido nos §§ 70, 7 l t 72 elo li\·. 2. 0 cap. 1. 0 . .Neste l)pesmo § 25, depois de o c~mpcn· <l1 0 reduzir o p~dct ela Tgreja. a meios pu: ra.men lo cspi ri tuacs, aci-cscenta que cs1st: d l · Cll (O po er não l)Óde excOl er por isso O < . 0 u,·c lll llltcrno :i externo. Sobe.e o q1.e e_ 1,, _ l 1. ~, pa ·• o isctTar : 1 º, o colll pene 1<1 con: · _ dc - vtas - nüo p6do cxcêder pot . 1~50 1.d <l a • cl c·•p1nLua 1 a r, uz aquella resLmção :i. ~ . .,; doR meios. Mas o tsLmlant.o_ perguntai~ _ como é qt:e com mcioa_ umcaruenlo es· pirituaes se poàcr.l: orgamsar o cu.to ex· trt:rn ; perg11utará a~ndn. tt>tno .é que, uilo