A Estrela do Norte 1864
, .a. 1 a; :;& ► d a 1::ztft #4&!:ii.• ma-, d0~, seus pob rf's , poz-se a apanhar I prop ta foi recebi da no meio das maiores com a rí1;:ior resig nação· as esmollas cs- acclamações, tira enlclo o bonet esten rle-o pal had:ts pela lama. Era um lastimoso a todos elles, e em u m momen to vio-o r.spectacul o ver o pilo enlameado. o vinho I ch eio ele mui tos reat•s. Duran te a hora en tornado sobr ' a ca rn , e os leg umes da refei ção foi Pii,lro comprar dois gran– mi sturad os com café e com tudo. Os ra- des cci rõ,)s, e n:1 manh ã do dia segui n tHl, pazes corr iam de toJos os lados, e davam I antes da abertu ra da fabr ica to,los os opc– gargalhadas; o coch1!iro , anctor do desas- rarins se ren niram, e fo ra m ero proc issão t rc, roga va pra,!.?"as ao burro, aos ceirões, ' leval-os ás irmã~. A superiora commo– injuri avn a irm,1, e fi nalmente tod a a vida por esta generosa acção, não sabia gente. isto 1~coslu m . rru.rn lo se n ilo tem como lhes hav ia ele agradecer; porém raz:lo. •'est mom nto apparece Pedro, PcJ l"O di sse-l he - Nós n ilo precisamos '.le generoso opcra rio , qu e se dirigia para a agradel:imen tos, minha boa irm,1; cstaes s11 a fabr ica. L•,g rrue YC o aj un tamen- fazendo tan to bem aos pobres da cidade, to exdam-t : -Esperemahiq ue eu os ar- que nos deu vontad' de fazer tambem ranjo s0us g-aroto3 . vou ensinar-vos a al1n 1ma cc,u sa pela nossa parte, e vede zomhar ass im des! ;t boa irmã ! E dando como nós estamos c:m ten tcs ? Nós não balda las ;t 1or to e a rl irei to poz a chora r trocariamos por couza alguma do mundo os dois ou trc" m:1is altrcvidos. • Este Jan- a boa acção que acabamos ue fazer. cc muclo u toda a sccna ; os rapazes que se es tavam rindo, p1m:ram-sc a chorar , o coch iro fu giu todo en vrrs: onhado, fazen– do menos bar11lho que pôde. Ocorajosoop rario v..tebuscar uma cor– da, concer ta os ceirõas, e enche- os de no– vo com as esmollas ; cm dois minu tos t udo fo i apanhad o; tlcpo is sem esperar pelos ag-radecim,~ntns da boa irmã; con– t in110u seu caminho para a fabrica. Pe– dro era um P-xcoll \il le opt-rario, cumpria com seus deveres cum mn ito zelo cí!)abi– lida<lr. Com tu do nuo lhe sahiam ela idéa o ccirõcs da boa irmã ; lembro u-se rinc já não poderiam servi r senão dois dias , e ouc as irmanslnhas se veriam em gran– dí ssimas Lli fficu l,lades para arranjar uns novos. Prcoccu1muo deste modo, lem– hrou-se tle appellar para a gencrc,sidadc de S\lus companhei ros. Ao aproxi mar-se a hora do jantar, an (es lc SJ separarem, pedi u paralh •s cl izf'r 11ma couza. Todos se jun laram cm rcdôrd·eue, que lhes di– rigi u ass im a palavra : - Meu s amígos to– tos vós conh eceis e amar: essas boas ir– mãs qu e vieram cs lauelcccr-se em a nossa cidarle para soccorrcrem os velhos opera– ri as, quando já não pódcm traba lhar. Esta m :i.nh á qu ando vinha para aq ui en– contrei essa pierlosa irmll que pcde esmol– la para os pobres e o seu bur ro, quando o m alvado de um cochei ro lhe atirou com ') ceirões ao chão : fi car;, m estragados, já na .pódem servir. Se tendes a mesma vonta'êle que cu , beberemos um pouco me– nos boje, e faremos uma colec ta entre nós para comprarmos a essas caritativas ir– mãs do is pares de cei rõe:s novos. Que prazer niio teremos nós cm ver passar todas a~ manhãs por csrns ruas u ns bel– los cci rões dados pelos opernrios ! E de– mais ellas fazem tanto bem, é ju sto que odos as ajudemos no quo pudermos. Esta ( Leituraspopulal'es. ) D o nsieur D enw~in. Um grande homem de guerra o almi– r ante Ncls n, costumava dizer : Sempre me tenho dado bem cfo ter em todas as circumstancias importan tes de minha vi– da um quar to de hora de acl iantamen to. O Jovc n ca~ lcx , que não era almiran– te. nem g-randc homem parecia ter u ma ou tra divisa, qu e não lhe era bem farn– ravel. ConRistia em deixar para outro dia o qnc podi a fazer no mesmo. Em oco lleg ioe tinha-se o cognominado ~1onsieu r D main. A hi stor ia dos des– gos[os e el as rnrdacleiras desgra~as, que llle'f,mgcon este dcploravel habito me– rcc(,scr narrada. Tinha a mile de Castex dado-lhe com que comprar u m guarrl a chu va: " ficará para amanh ã» disse elle. Porem n'esse mesmo dia o colleg io foi ao passeio. Caio uma grande chu\'a. castex logo consti– pado, ficou enga nado pois tern uma fiu– x:lo de pciLo a ponto de perder a viela. No fi m de suas classes, foi preciso aprc– sen tar-se ao bacharelado . Os collegas o tinhão ivamen te in rl n sido na yesperu, a recordar cer ta parte de seu exame que elle não sabia bem. u Ama nhã pela ma– nhã," disse ellc. E ao amanhecer , es– qu eceu-se ou não teyc tempo. Justamen– te se o inter rogou-se sobre esse ponto ; cl'tl respon tleu mu ito mal e foi r •cusado. Um dos amigos de CAstcx tornou- se mi– nistro; era occa ião de sol!icit ar e obter um lugar. Quando s~ u apressava d~ dár passos por esse ne;;ócio, sempre elle tmha exccllen tes razões para uaixa-lo para o
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