A Estrela do Norte 1864
aen 56 ! ! #\ dZWbEM o quer então a vi rla christã? 6 s::r ,·urdadei ro christão. que r m christão é um homem baplisado , - q u c r rê de todo sr: u coraç:lo o q ue lhe ',ns inam. da parte de Jestts Ghrist11, o Pa– pa e os Bispos, en carregado'> pelo Salva– dor tle en sinar ao mun rlo a relig ião chris– tã ;-quc observa, tanto quanto o pcr– mi tt•cl a fraquez:} humana, os mandan, en– tos de Dcos e as leis da Ig-reJa, - e que cu idrt de imitar com a maior perfoição possi,·e!. a Jesus Chrúto, seu Ocos, seu ::;ai vador e seu modelo. Um christao é um homem, que ama a Ocos :icima de todas as co usas , que pre– fere In do a oiL•n del-o, que dett 1 sta o mal n ns outros e ainda mais (•m si proprio; é um homem que a ma e pratica o bem, qu e combaltc com en ergia e perscvcrr,nça as suas ruins paixões, e qu e, apczar de sua viciosa inclinação, as mais elas vrzcs mlll– to forte, é casto, humilde, modes to, doce e compassivo, indulgente para com os de– feitos dos outros, paciente e r esignado na desgraça. E' um homem piedoso, que tem sem- pre di ante dos olhos a Jesus Christo, para o imitai· em sua vida e tirar della li~ões , de todas as virtudes. P,mlon a seus ini- , m im! Aminha n ão está muito ·1egura, e a vossa? .. - Tenhamos pois animo e esperança, é prec iso qnc nos convertamos I l' ngii.os tal– vez até h11.i e, tornemo-nos christ;'ios ! Se a nnss::r fraqueza nos atemorisa com estes granrl cs dcvPr, s, r ecor ramos então ao poderoso aux ilio, que a ~lis•·ricordia Divina dcposi tou no seio da Igreja . He– srmos, frequen temos os sacramcn tos, va– mos buscar na 1:onfüsão de nossos pec– cados o remrd io do passado, e na sagra– da ~omm1111 liiio a força para o futuro. Expurg-ucmo-nns, do que !Ja de máo em nós, por an;or de ncns; vale bt•m a pe– na, e 1!1•m.lis esta vida p:, se.a tão depressa ! Tl'abalhcmos cm quanto Á <l ia; feliz aqucl– le qu u for fid ; depois de al,l;umas boms de faclil!as e de comhates, aos trabalhos e mortifi c:,çõr s dn uma Cruz pn ssagei1·a snccederiio as .infin itas e mnra,·ilhosas alegrias pl'l)mett idas pelo Salvador. ( Leituras populares. ) O Jnn•Jro e o~ c>eárões. migos, como Jestts Cltristo perdoou aos seus. Ron cn ( Prança) é uma dns cl<lades, que Passa a virlu como Ellc, na pratica do bem. rece.1'.,\:ram com mais fervo r ns ú mansin - 'tS Ama tncl0s os homrm e principalmente dos pobres ("). Os habitantes d'estagrn - os pobr1's, os desvalidos e os p, quenos. de cidade enchcram-n'as de tanlos don\ – Na pn,speridacl e, dospreride- se <los bens li vos, q 11 e a boa irmã que pede para -~s da terra, cm vista dos bens, uni cos ver- pobres rin-se cm a n ecessidade de em– dacl eiranwnte dest·,iarnis, da eterna pa- pregar nm burro para transportar todas t r ia. Na pobreza e nas tribulações vive as suas provisões. r esignado e n ão perde a esperança. Lem- Passeia todas as manh ãs pelas ruas es te bra-sc que depois das dores do Ca1'~1rio pacifico an irn.i l nrnnid,i de sou s ce irões, vem logo a alegria da ncsurrciç5o eir.:r uc e lodos os qu e passam lhe deitam dentro a Cru;,: é a escada da g-Joria. t a sua esmola. Em uma manhã cm que Em umfl. pa lavra um christao é uma co- 0 burro fazia O seu g-iro, choviam-lhe pia viYa de Jesus Ghl'isto, é um homem df·nLro dos reirãcs lcgu mes, ped aços do qu e ama o qu e Jesus Ch1·istoama tambcm, pão, carne etc. parccii que todos porfia– qu e r eprova o queJe. us Cl,risto reprova, vam quem hav ia de dár mais; nunca a que julga de todas as co usas como Jesus esmolla havia s ido tão boa e ab udan– rhtisto Jul1rn; é d'alg-uma maneira 11111 te. ne rpcn te passa, ao voltar de uma outro Jesus Christ o con vivi\Ticlo com nosco. rua ( as de noucn são em geral eslreitissi- T·1l é o verdadeiro christao, taes deve- mas,) uma pezada carroag-em, péga nos mos nús ser , caros leitores. . ceirões, e a tira com ellcE ao chão. Obur- Não ha situação. na vida, em que se não ro parou, e fi cou çom a mais es toica in– pnssa s r christiio. A pobreza ou ª ri que- cliffcrenç11, e r1ucm sa he se ficaria mes .10 zn, _:1- S~l~dc ou ~ _doença, a n:iociclac~c 0 ,u cont<ntc poi· se ver alli viado da carga? A a vvl1Hcc, nada f,1zom ao caso, 0 lodo. n os boa irmã com o s usto grilou mas so- podcmos e elevemos ser homens de fr, e cegou Jon'. 0 • ' ' regnlar a nossa vida pelo modelo que 1 ° acabamos de 3 ;.,oçar Teve muitos desejos de agrade~er á Somol_-os nós? Te{n 0 s por ventura es- 1 Virg·cm Santissirna cst~ gr~n?e m~rt1fica– sa hunuldade, essa doçu ra, css~ simpli- çao ; por6m como se uao t1atavacl clla só, cidade, esse dcsintet._:,;e, essa pureza de l . . . viria, que fo rmam o csp 'rito christffo ? A (*) As 1rman ·inbas. dos pobres dcd1 cam-sc es- n o~S!.l con scien ciu que responda t Ai 'le pecialmcntc a soccorrcr os vclbosenfcrmos.
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