A Estrela do Norte 1864

& BttT-BF.L-'4.& DO IWOAT& milagrosamente curado, agradecia á Ma– ria aquelle gosto, beij ava com ancia esse por quem á pouco chorava, admirava a linda côr que instantaneamen te appare– cen nesse rosto, cm que já se divisava a pallidez da morte, e louvava aquella que nu nca se invoca inutilmen te. Mas, uma dolorosa lembrança Yem subitamen te en– venenar a sua alegria : Antonio I excla– mou ella j untando as mãos. « 8enbora, acabai vossa obra. Vós, que salvastes o fl!ho, salvai tambem o pai I Com o arre– pendi ment o dai-lhe a esperança. Mãi de mizericorr 'a, rogai por elle ! » Depois, le– van ta nr. -se para part ir, diz : - 1 ·01 tarei bem cedo . - Tde, diz-lhe o sacerdo te, possais vol- tar acompanhada ! Os dous velhos anciosos a esperavam na por ta. Geno veva, ainda longe, fez-lhes um signnl que bem mostrava sua alegria; o men ino reconheceu -os e ·oz-lhes festas com as mãos. O velho r' u- riu a sua ve– ncravel cabeça e deu µ-rnçns á neos, e a mâi de Antonio, esquecendo o peso elos annos 1 correu para abraçar o neto , e mo p!'lmo1ra . . . . . Gonoveva deteve- a doce– mcn te: auneis da cabelleira de seu filh C1. A rl atar des te dia 1 a benção de neos lhes foi dada e a felicioade veio incontinen ti. ( Trad.) Variedade■• SANTO DEZEJO DE U~IA nIENii\"A PELA SA– GRADA CO)rnJUNRÃO. Em uma parochia do districlo de Droin– pou t, existe uma virtuosa fam ili a, cujo chefe morreu á muitos annos. A mãi , de– pois da morte de seu esposo , continuou a educar seus filhos no temor e amor de Oeos. Uma filha chamada l\laria, tendo dez annos de idade, aproveitou de sun par– te as boas lições o os bons exemplos de sua virtuosa müi. Todas as sua amigas de es– cola olhavam-na, com razão, como um anjo de piedade e virtude. Um dia sua religiosa mestra, fazendo rccitu r o cn the– cismo a suas discípulas, nxplicou os bons offeitos de uma bon communll i'io. Emqu:mto ella fallava, seus ulbos se Jarn;uam sobre a caudüla ~laria. Obser– va que a menina desmaia, seu rosto p •r– - Esta felicirlarl c, diz ella, perton"e á ao as l indas côrcs q ue rclrnl'lam suu in– An lon lo ; vamos Lodos en tregar-lhe seu nocencia, ella cae sem senti dos. filh o. Esog uidn pelos Yelhos, se aproxi- A boa religiosa Loma-u cm seus bra~os ma do desgraçado peccador. e lhe prodigaliza todos os cn id:ulos el e tl'r- - Olha, lho diz d ia, vê o que Doos foz nura e amor, como uma verdarl eira mãi. por ti : em signal do teu perdão elle cu- 13cm depressa ella torna a i. A rclig'io a rou teu filho ! pergunta- lhe a causa do seu mal, e a me- /\n to no levantou a cahe,a. deu um gri- nina suspirando lho d iz : to de contenLamento por ,·ei· seu filho cu- - Minha irmã, eu vos peço, não fall eis ra<lo , <l o sellS olltos •·ebentarn m lagrimas mais diante de mim <la feliridadc dn com– do arrcpcndimer. to, e llu pros trou -se. o s munhão ; porque como snbeis, aµenas ten– velhos, du viúo~os en tro a esperan ça e O do dez annos, não posso gozar essa felki– medo, olharam -se in-,n ictos ; Genoveva, dade, e esta idéa me afflige e torna- me porém, agrarl eci u á Nossa Sr nhora. Ome- doente. nino, procuranrl o sah ir dos braços de sua Algu ns dias depois es ta menina adoe– mâi, sorria-se para seu pai o puchava-o cou perigosamente. Elia pede um ron– pelos vestidos. fessor , e a primeira pergunta que fez á elle foi : Um mez depois desta sce na, uma missa - Meu padre, poderei an tes do morrer em acçilo de g-ra ~as fni celebrada na ca- receher O meu bom Je us '? peJla do bosq ue, e, qu ando a feliz Geno- s· • l flll ó b · veva veio 10, nar lngar na mesa dos anjos, - im mm m ia. v s O rcce ereis, ella não estava só : o 1ieccador reconcili,'p- lhe respo nd e O padre, que fora chamado para ouvx -a. do par ticipava com ell a da communhão e En tão sua felicidade e alegri a lhe faz em da innocencia recu perada. esquecer a moles tia. Ella con fessa-se e pre- - o tfu r. posso cu offcr <'cer á Virgem, para-se com respeito para receber a nc9s d\z a agradecida G ·no 1 eva ; uns dar-l~e- em seu coração. Asua primeim cou fl ·sao h1am cruc-iflxos rlo on ro , ou tros coraçoes fo i feita em seu leito com sentimentos de de p1ata oj oiR::, preciosas: eu offerecerei o piedade e amor que so comprehendem, umco adorno de mãi, os bellos cabellos I mas não se pode~ descrever. . de meu filho. Mas O céo invejava á tn ra este :1 1:.1 0 de Antonio tinha por suas mãos deposita- benção. Em pouco temp~_a molcstia fez elo na parede do humilde sanclua.rio os ra.pidos proirressos. miu conheceu qn c

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