A Estrela do Norte 1864

&i 1 11 lo bem g0rdo, preparai um banquete pela pied ade e pelo amor. Não soffre s0- 11 para comermCJs e fo lg.1rmos; porque mente a miscria o filho predigo; m:is t:1m– u este m0u filho e5tava mor to, rcs uscitou; bem a hnmiliaçfio, o a viltamento; por– " estava perLli do, e achou-se. E todos se quanto, da liberdaLlC dos filhos ele Ocos, " encheram de alegria. " 1 elle passa para a escravidão do demonio. E tal será a dos Anjos no cóo por um , Faz-se esr-ravo de um proprietario da- peccador que fil.er pen itencia. 1 qu clla torra detcstavel, qu ero diwr, de nem dUl'os do viam ser os e-ora~ões dos um vicio dominante que o prende debai– Judens, dacruelles org ulhnsos phariseus, xo do s,m jugo infame, da embriaguez, da para resisti r a ta~s palavra5! Por nossa ' prnguiça, da cholera, r, a maior parte das par te, q ucriuos lei torés, que temos um vezes elo vicio mais vergonhoso, cujo no– coração cm nosso peito, aceitemos con- me só é bastante para fazer córa.r as faces . tentes aquelle suave convite de nosso Pai Escravo dassuaspaixõcs, olllho do nobre de J\1isericorJia, nosso Salvador. Aqu elle e rico pai de familia passa os seus dias homem, aq uelle pai J e fami li a rcpresen- ,:ruardand o porcos, isto é, em ac(õcs vis e ta o me5m') ·alvador, que nos regenera immundas e com gente dissolut a. J\Jas a todos p:lra a vida eterna nas sagradas eis que do fundo de sua miseria e de s:.ia ag-oas do hapt ismo. •\quclle Divino Pai abj ecção, levanta os olhos para o c{>o ! lcm– te111 duas qu ali dades de filhos : uns que bra-se de seu pai, de sua bondade e ter– lha são semp re fi eis ; outros que o aba n- 1nnra ... enternece-se-lhe o coração, re– clonam para sP.gu irem a Vú Z das paixõ .:s. l nasce-lhe a esperan~a na alma, e cm se– A qual dellas per tenceremos nós ?Quantos I guida o arrependimento .... cahe em si, m ilhares de prod ig-ns pot' um filho fi el e e conhece o sRu estado ver;ronlloso. Basta 1 obedhmte ! Ai uc nós ! talvez que L nha I exclama elle, .ift não posso le var uma vida acon tecido no decurso da nossa vida, que deste modo. Quantas pessoas menos fa– ainda bem moços, como e, fil ho prodigo, vorecictas do que eu, com os benefi cios de tenhamos, n 'alg-um di a desastroso, al.>an- Deos, se empregam felizes no <;eu ser viço, donado a casa pa terna, mcnospresándo contentes com a sua sorte, ao mr.smo tem– os dons de Deas nos ·o pai ! Ell , deix0u- po que eu perco o tempo precioso da mi~ nos partir, porque não quer prcniler á for- nha vida ! Estou pois decidid0, ir<Ji para ç.a pessoa alguma ao pé de si. Esta libcr- meu pai; tornarei a ser o qne fu t 011 tr'ora, dade, com que fumos dotados, e que é bom, puro, honrado e virtuoso. Não he– destinada, em seus patcrn aes desit,nios, , sitarei diante do pejo da contissão das mi– a l'azcr-nos merêccdoros da glori:: do pa- 1nhas cu lpas, irei C()nfcssar os meus pec– r aizo, é empregaua contra Deo~, qunnclo I cados, como eu o fnzia em melhnres tcm– pcccamos, do mesmo modo que o filho pos. Tomada em fim esta resolu~·ão, o prodigo quc deixou seu pai , com o auxi- l prodigo arrependido não demora. para mais lio dos bens que de llfl ti nha recebido. o ' tarde a execu\ão do seu projecto : levan– i nfeliz prodigo ausentou-se para bem lon- j ta-se logo, deixa os porcos, emblema dti ge de seu pai, para um paiz totalmen te I seus vícios vrrgonhosos, abandonaeamal– es tranho I Com cll'cito o pecca.do leva- nos diçôa o serviço do amo cruel, que o sub– para bem longe de Ouos ; a nossa alma I jugava , e chega ú casa de sr>u pai . .. onde perde a morada da innncenria, da paz e , arha, não um juiz severo, mas um verda– da virtude ; cm Jogar da pureza só encon- i deiro pai no sacerdote, q11e benignamente tra a impuzeza, com a qu al se familiariza , o a.colhe. - ~leu pa1, diz o criminoso, pc– n aque lla região estranha ; á dnce humi l- quei, eu me confesso á neu s, a seus sau– dade r- uccec!e a vaidade e o desejo inquie- tos a a vós, padre! Não sou <ligno el e )_.ler– to de brilhar exteriormen te; o amor de dão , ninda qu e me atrevo a esperai-o da Deos ,': su!Jstituido pelo mor do mal, dos bondade elo meu Deos. E logo soam aos praicr,:s cri minosos, e do peccado; em seus ouvidos as palavras do perdão : J\Icu Iogar da vi da é a morte, em logar do bem lho cu to absolvo em nome do f'adro, ó~ rn_al , em logar rlc Deos é o dcmonio. Fllho e do Espirito Santo, va_i em paz, Jl:rnc1pe dos pecc,(dores. Por io,o o pro- e não peques mai s, ci~ a ~an_,l!da ves~e digo ap 1 1rtado a ·sim de Deos não cncon- da tua innocencia, eis a pnmt tlva gloria tra feliciJade nem descanço. Exlrnns tos I que tinha~ perdido; és, como d'antes, fi– tados os meios de suhsistcncia., só lhe lho de oeos e herdeiro da sua gloria eter– r estam as la.tl 'ri nas e a miseria. Succede na. Vem voi:;, ó alma purificada, chega-te haver uma grande fome no paiz em que á mesa do_ Pai de familia, onde os seus está habitando, isto é a fome da alma, o filhos se ahmentan~ do corpo e sangue do clesasoce"'o do caração, porque formado seu filho Jesus Clrn sto na Eucharistia ! - este só p~ra Deos não póde achar descan- Então o pobre peccador não pode achar ço, sen ão quando habita em Deos pela fé, oxprossões bastantes em seu coração para

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