A Estrela do Norte 1864

- LLZL..'L& wwwm DA INCONSTANC[A, 1 caverna, na melhor intellig-encia e h ar– mon ia. Mrts na ultima mon ta ri a, sepa- Ha algumas almas, cuj a devoção se ra mo- nôs um do outro, e não nus torná– prende sómente á uma festa, á uma n o- mos mais a ver. A.gó ra este bom e agra– vena, â semana santa. Passada aqu ella dec ilo animal ·en cheu-se de a leg ria , por fes ta , pa, sam ,jun tamente com ella todos ' nos ver mos de novo r onnitlos. os bons pensam crrtos , toJ as as resoluções I O povo cornmovcu-i;e e maravilhaJo qu e se t inha ft!i to narruelle tempo. 1\s com a g ratirlãu do lcüu, rompeu e ex– devoi;õe~ destas pessoas são semelhan tes cla mou em a ltos g r ilos : ãs imagens do e~pelho. o espelho ma n- Vi va o homem carita tivo! t ém a imagem e111 quanto está presente Viva o leão reconhecido! o objecto; partido o ob,iecto, desapparece O escravo foi posto em liberd ade e cu- a ima.!rem: ao i n rerso, um retrato em muJ ,1do de bC"n c>fi cios. tela nunca se vae ainda qu e se vá a pes- Desde esse momento o leão acompa– soa pintada. Com qu a nto estej a sujeito ao nhava u seu bem f..:itor, como um cãosi– pó qu e o desfip-ura, basta limpar o qua- nho doei!, S'Jm faz .r m 1! a nini;uom. dro para que se deix6 vél' perfeitamente. " Narfo ha mais nobre clu q,,e o rac nheci- Qua ntas bcllas imagens se formam na mant,1 ; é a mesma essencia do co,-acil. , granrie tua mente, em q11 a nto se te representa o e piedoso; itoma o imtincto dos mais f'el'ozes contLin t.amen to de qu em vive em graça animaes ; a ·in~rntidao, pelo cont,-w·io nao de DJos, e a felicidade do bemaventurados- produz senao males. n n o céo ! A uma conversação livre a que assis tas. ao entr:ir em uma sala de baile, ao prestn.r on vidos a um portador de im– moralidad cs, se te imprimem na mente ou tras imagens , e talvez com cõres mais fix as e perman en te>; e aquc!las primei– ras, e:rn.ctam.m te como nos espelhos, to– das se desvan e.:em e inteiramente des– apparecem. Cattaneo. ( Da Esti·ella do Sul) O LEÃO. Um pobre escravo, que tinha fugido de casa de seu se nhor, foi preso e condem– nado á mor te. Levaram -n'o para uma grande praça , cercada de muralhas e lar– garam-lhe um lcAo t. mivel por sua fero– cidad e. As5isli am a este triste espectacu– lo mn ilos m ilhares de pessoas. O leão lança-se furi oso sobre o pobre con J emnacl o; mas de repente pára, agita a cauda, e começa a correr saltando de alegria em r edor do escravo, que lhe deu logo afl ectuosamente as mãos a lamber. No dia 8 c-elebro11-se na Cathcdr al , a fes ta da Imma~nlad a Conceicão da Vir– gem , oran lo ao Evangelho ela Missa o mu ito ne vd . l'acl re Severino Euzcb io de Matto!; C,1r tl ozo. As novenas ti vcr am prin- cipio a 'i!l de no vembro. · Esta so lemn idade foi inst itn irl a pclo– Exm. Revrt. Sr. I>. José AO'onso de Morn.es Torres qua ndo r egia esta Dior.ese : parti– cular devoto da Virgem es te Exm. Prelado, quando fez proclamar o do.~ma da lm– macu lada Conceição Lia ~lài de Deos, esta– bel0ceu a respcr: ti rn Irman dad e con vi– dando pa ra fazer em ta mbem parte della muitos dos ma is cnnsp icuos cida dãos dest.a ca pi tal , e assim concorrendo para o cu !lo daquella . dobai xo de cuja pro– tecçiio se ach a não só es ta Ci dade e Pro– víncia , mn.s ai nda o n osso lm1wrio , dei– xo u aos sens ciocesanos u ma. sa u dosa mr rn ,lria, ,i á por outros muitos títulos bem merecida. Nisto os espe1·tadorcs cheios de pasmo e - o Nosso Exm . Prcla,lo D. Antonio ele de a,)11: iraçâo pedem a explica ção deste Mact,;do Cost,Lachava-se na córte á sabida proch g10; o condemnado conta então o ste ultimo vapor. s guinte : Quando fn g-i de casa do meu Sua Exc. já tinhn comprimcntaclo _:i._s. s ; nhor, esli vi escondido em u Dlacavernn M. o Imperador e ;i, sua Au;rn sta Fa~1lia; do dt'serto. Mal tin~a entrado, quando tambem se tinha apresentado ao Exm. entr:on tam be fI? o lcao que aqui vedes; a sr. J\li nistro do 1mp1•ri o, ele q uern cspe– qu e1xar- se muito. l\1ostrou-me uma uas r a va obter bons r esultados cm fa~or doe; pa tas na qua l esta va profundamente en- negocios da sua Di uCí'CC, tru e o lernram a terrado um gr a nd e CSJJinho. ~rranqu ei- Cõrte ; e só anhehLYa opportu nidad_c para lh'o e curei-lhe a ferida ; em pouco tem- r eg ressar para o meio dos cus n10ccsa- po es tava r es tabelecido. nos pelos quaes nu tre vivas saudades. Desde esse d ia o leão tinha o cuidado de 1--'----------- me prover el e caça, e vivemos ,juntos n a Ty_p. <l a F.sTRELl,A oo Nor.n:. -----·

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