A Estrela do Norte 1864

39f CA#HiKít @IK Mil ♦- i?iif 4 >Ci ,_, qnellas idfa.5 in veterndas. qu e h;i. de cus- 1 tar a perder, e qne os pais, os criados, os irmãos e irm,1s de mais idatle, con tam aos Em um cnntã,1, situado no centro das meninos mais moços. C>mtudo es te cos- florestas da Persia, encontra o via jante t ume é máo, como é facil de dernons- curioso uma antiga ermirla, consag-ra.rl a t rar-se. á ~laria. Aos pés de uma imagem, já de- Em primeiro Jogar nunca se deve en- ncgrida pelos annos, vê-se em romaria o ganar uma crcai1i:a; porque se lhe rou ba fraco e o cnferm,1, que pedem valor e sau– uma p::rte <ln confiança, que deve ter na- de, o pobre o nfflicto, que implc,ram soc– qu elles que a edu cam; costu mam-na a não cor,·o e consolação. ter para com seus paes aquella docilidade Nossa Senhora jamais illucl e as espcran– torlrt cspont,tnea, e que por conscquencia ças daquelles que a invocam; por isso é tão neces-aria; e uma vez que a enga- innumeraveis oifortas, leml>ranças de ou– naram , dão-lhe o direi to para que não Los tantos milagres, decoram as paredes acredite no que se lhe disser para o fu- do humilde sanctuario, e todos os annos turo. algum novo presente ai lesta que uma Edepo'is que proveito se tira em imhuir nova graça foi concedida neste lugarabcn– id éas fal sas n. slas del icauas imagi na~õcs? çoado. O p,ipCtu ou •tttl1í n üo exi stn; é •ini:-t inven- Entre outras muitas darlivas move so– -ção como todos sabem, e cm pouco acre- brc tudo a curiosidade, uma qu e é forma– anl,'a o saberá. Comt11do sempre lhe resta- da de louros e rriar'.ios annci s da cabcllcira r á al1rn1m1 remini s1•pncia. llrpois de arr -- de nm menino. necifra-se facilmente que ditar no papt7o ou tutú, tambem acreditará ella é o presente de uma mâi; um:i. <ladi– nas a lmas do outro mundo e nos feiticei- va e ao mesmo tempo um sacrifüio; de– ros ; terá m~do de estar só de noite, não sej:t-se logo saher qual a graça que obri– se atreverá a passar por 11 m cemitcrio, te- gou a poJ;ire mãi á um tal reconhecimen– men<lo ver a l li fogos fatu os, e mnitas ve- to. Eis e que se ou vc contar no paiz : 1.es t'S les pavores tem as mais graves con- A rabada a ::ruerra de llespauha, acon– sequcncias; ncam com as crea ntas até tecida em t641, um soldado voltou para serem homens, e enfraquecem o seu ca- o seio de sua familia. A alegria de seu racl er rle uma maneira ás vezes bem d!l- velho pai foi g-rande, porque o joven tra– ploravel. zia sobre o peito o sello da honra ..... Aconselhamos que se abandone este svs- O contentamento de sua mãi foi ainda tema de cducaç,lo tão pouco ra cional, e maior, porque ella o tornára a rnr são e pedimos aos pais qu e não pornem do fal- salvo, e para nnnca mais atl'rontar os sas idras a cabeça de seus filhos, nem combates. O melhor que havia na pobre que as pc~ssoas que com c!les convivem choça se preparou para festejar a ch egada lhes inqu i<-tem o espírito com el!as. Se do jovem: parentes, amig-os, visinhos, e um ml'nino é in dod l, cnlerico, preg-ui- conhecidos tomaram parte no banquet e, e çosn empreguem-se ou tros meios sr m ser em suas felicitações sinceras sa11cl avam o o p1Jpao ou tutú. O mais nohre e mais effi- prospero regresso do filh o da ald ê:i . Entre– caz destt-s meibs, é rcccorraaos seus bons tanto o jovem militar parrc ia extranbo á senti mentes, ao amur para ·com sel! s P!les, alegria de sua famiiia, recebia com indif– é o que log-o s ; lhes deve ensinar. Em lo- feren(:.a os signacs de alfoi(:,íO que lhe tri– gar dtl fallar fi s cri·anças n·um ridknlo bulavam; a'.alcg-ria dos outr<>s tornam seu pa7,ao ou tutú, q11 e nunca hade apparccer, rosto mais ~ombri o, e por vezes um triste vale ma ic; dizer-lhe que doos nos o Senhor 1 sorriso vinha mos rrar o rlis~abor ele seu os castig-ará se forem máos, se não obecl e- coraçiio. u Tornou -se orgulhoso li diziam cerem a seus pai<,, se não os respeitarem, seus companheiros d'aldêa. "l\feu filho é e esta idfa tão poderosa, mesmo 7Jorqne e/la desgritçado li diss'} a pobre mãi, e de seus é tilo verc 1 udeira, produzirá nelles hons ffi.1- olhos rebentaram duas torrentes de fa– ctos. Emfim, se o men ino cnntiuúa' na grimas. O pai ol>serva-o atlen tamen te. su a maldade , se tem um gcmio rebelde, Passar«°rn-se alguns dias e o joYen mer– q ue seja absolutamente pr~cis.1 domal-o, gu_lbado no mesmo es tado de tri steza, até tenham os pais firmeza , resistam aos seus evitava encontrar os companheiros de sua desarrasoaclos caprihc.os, façam-lhe ató doce infancia; vagava longe de casa sem- verter algumas l:lgrimas, sem se affligi- pre silencioso e pensativo.. . . rcm , e o menino de certo se tornará me- - Antonio, diz-lhe o pai, a oc10s1dade !hor: porqu~ se verá possuido de uma é nociva; hervas inuteis crescem em uma 1déa verdadeira, e não de uma. chi mera terra inculla, pega o arado e ellas acabar– que em pouco tempc conhecerd qne nao tem se-hão ;talvez mesm_o que o tralmlho seja. :real;dade. 1 0 remeclio ela tua tristeza.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0