A Estrela do Norte 1864

fal.~ifica ta n to as pessoas como as cousas ; ga: quando tivermos feito com os nosso.~ es– {f!l. ifi.ca os Evan~elhos e os evangelistas; c111pu/os o que fizeram ~quclles grandes falsifica tod, ,s; f'a lsi {i.ca o mesmo Dl'os. homens com as suas ME i\THIAS, entao te- Sim, a v-idct de Je.ms CALUMNIA I Mr. Re- rt:mos direito em sennús severos. Será possi– nan imputa aos object.os de nos~a vcne- \'Cl insul tar até tal ponto o senso moral ração culpas por clle inventadas, inten- dos povos? Mentir fri amente e por con ta ções por elle phantasiadas, vicios filhos pMpri a, isto é enorme. Que será pois vir do sou capricho. F.lle calwmúa Magdalena, publicamente absol ver ai rnpostura e dar-' Magdalcna a hHl/acinada. Elle calumnla lhe por titulo de justificação o seu suc– Santa·Thereza, Snnta Thereza por elle de- cesso? Deveras, isto não é mais um deli– signada com uma palavra que não posso cto, é loucura. Tentativa tal de deprava-• transcrever, u ltrage commum á piedade ção não se explica senão pela pervl'rsidade e ao ch ristão pudor. Ello rnlumníaS. João; intellectual de qu em a fez . o manso, o t.croo , o a:navcl S. João, debai- Sim, a Vida de Jesus TIIAIÇ,101 Traicllo xo das pelloticus elo nosso pres ti~iador da verelade perpetrada em nome da scien– não passa mais de um personagem ridi- eia com os clisfnrces da litteratuN. Como, culamentc fanfarrão e invejoso qu e col- pergunta aqui a opinião, cujos echos tão lige aos oitenta annos suas lembranças ele sómente refiro, como qualifi ca r por outro velho e compõe seu Evan1,elho, menos para nome, em :,_ssumpto tão sairrado em sua glori ficar a seu mestre, de, que para faz er essencia, processos desta ordem: escor– pirraçci á seus ri vaeseexaltar-se á si pro- regar, sem uma palavra, ou por uma prio. simples affirmação, sobre pontos capitaes Um vulto do Evangelho, um só merece qu e reclamam a ex ibição de autos authen– a indulg-encia de ~Ir. llenan , e como que ticos e de documentos necessarios; e de– o embelleza debaixo do seu pincel, e este po•s, sobre pontos secundarios e dou tri– vulto chama-se .... JUDAS 1. . . . nalmcnte il1significantes ,os tentar em no- Sim, a Vida de Jesus P!IOFA 'AÇAO I Pro- tas a maiorpartedeverificarão impossivel, fanação nov:i., pretendidamente respeito- um luxo de erudicção desnecessaria e de sa, religiosa e my tica , elando-se ares de saber pedantesco: remetter, corno para piedad,, ficticia, fórma de falso boato ; ma- grandes viveiros de saber , para fl S obras caqucando a lin15uagcm e os gestos dos de algun s amigos livres pensad ores como santos; marchando de thuribu!o na mão, elle, comparsas fra ncezes daquella come– o louvor nos labios e a blasphemia no dia allemã apupada, ha vinte an nos, pe– coração; tomando altitudes de adoração los proprios allemãC's ; não dizer palavra peran te a religião, e la nçando sobre tudo dos gigantescos trabalhos dos chrislãos quan lo é da religião, sobre o altar, sc•bre sobre a viela de .Jesus Christo e as oril!ens o sacriflcio, sobre a Eucbaristia, sobre o do christianismo, e desta arte deixar crer mesmo Jesus Ch risto um pensamento quo que aquella aggressão anti-christã con– insulla, uma palavra que ultraja, um serva toda a sua forra, quando pam quem olhar que profana. sabe, os trtJços dess.is machinas cem ve- Sim, a Vida de Jesus : PE IWEIISAO ! Per- zes 1rnlverisadas entulham a terra elas– ver são do senso moral e da consciencia sica da cr itica moderna: sobre grande humana. Mr. flcnan confessa-o, J\lr. He- numero de cousas gravíssimas fingir cer– nan dil-o, Mr. nenan escrove-o em vinte teza adquirida e pelo modo altivo de cor– partes do seu livro: Jes us repl'rscnton um . tar a ques tão, affcctllr de crer qu e nem papel; Jesus foi um impostor; Jesus mcn- ao menos a du • ida ex istir póde; negar tiu , mentiu-se a si proprio e aos demais por metade o que so nfü , ousa negar to– e Jesus obroii bem mentindo; dern ser abs1Jl- talmen te por med.) elo < lcs1r.en tido; e rom vida jci que foi bem succedido . Assim fize- estas negaçõC's coyardes, com estas pudi– ram, certifica-nos Mr. ll enan; assim fize- bundas duvidas, dizer o que é exac ta– ram. um mais, outro menos, todos os r~~, ml'ntcprecisoparapers1rn1: irao leitor que formadores illustres; inculcaram-se comi) a demonstração · christã ~r não sustenta, enviados de Deos; e valendo-se dos erros e qu e o clt~istianismo é uma grande !m– elo povo e da sua propria impostura rea- postura: mystificar com toda a calma o lisar am gra ndes cousas. Nã'l devem ser publico superficial, ora com uma pala– censurndos, mas applaudidos ! E nin- vra, ora com o silencio; aqui co~ uma guem sabe mais explicar-se o sentimento I rif.açãa , nrolá com uma retirrnria; en– qu~ e~pc_rimcnta no fundo ma is pu ro e µ-ana l-o foli ar.do. enpi nal-o_ c~llH_n , o ; em ma!S m t1mo d'alma, qnando o aulot· da , uma pnlav1a, :umar á multiJ uo :1.rn ~ra1,– Y_idu rle Je. vs_ depoi s dcs a alreviela apolo- · te, el sde o p1 incipi o att5 o fim do llvrn, gia de mentira feli z, \·em nos dizer com I cilael as Pncohcr ta om fl ore~; e_ lançar calma auJaciosa e ironia mais que a!T'ur- . como um véu sobre deficicncia:; d~ uma

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